Últimas notícias
Luís Montenegro diz que o PSD tem “total confiança num Primeiro-Ministro que já deu múltiplas provas de seriedade e de idoneidade” e acusa os candidatos à liderança do partido socialista de não terem uma ideia para o País.
O líder parlamentar do PSD disse esta tarde no parlamento que os sociais-democratas têm total confiança na idoneidade e seriedade de Pedro Passos Coelho e acusou o PS de procurar lançar especulações e suspeições sobre o primeiro-ministro.
Durante o período das declarações politicas, em plenário, o vice-presidente da bancada socialista José Junqueiro interrogou-se se o Presidente da República tem agora "melhor informação", designadamente sobre a situação atual do primeiro-ministro, dúvida interpretada como uma "grave insinuação" por parte do PSD.
Luis Montenegro acusou os socialistas de “terem procurado adensar as especulações e suspeições em relação ao Primeiro-Ministro”.
“Nesta bancada temos total confiança num Primeiro-Ministro que já deu múltiplas provas de seriedade, de idoneidade. Não alinhamos nessa baixa política de tentar apanhar a onde mediática com especulações. Mas há uma suprema especulação que perpassou na sua intervenção: não, não há nenhum cenário de fuga às responsabilidades do Primeiro-Ministro e do PSD. Os senhores (PS) querem eleições antecipadas desde o primeiro dia desta legislatura. Mas não vão ter. Nós vamos cumprir a legislatura até ao fim, vamos cumprir o nosso Programa, vamos prestar contas por aquilo que fizemos e vamos pedir aos portugueses a confiança para continuar a transformar Portugal nos próximos 4 anos. Com estes deputados, com estes partidos e com a liderança firme e honesta de Pedro Passos Coelho”, respondeu Luis Montenegro.
Nesta intervenção na Assembleia da Republica, o líder parlamentar do PSD considerou que os socialistas centraram a sua intervenção em tudo menos na essência da sua atividade política: as eleições internas do PS e as propostas para ajudar a “resolver” os problemas do país.
“Mas percebemos porquê. Ainda ontem presenciamos um debate deprimente, que não prestigia os dois candidatos, o PS e a política. Nós não sabemos o que pensam os dois candidatos sobre as questões fundamentais do país”, considerou Luis Montenegro.
No que respeita às críticas à reforma do sector da justiça e ao início do ano letivo, Luís Montenegro admitiu que nem tudo correu bem, mas sublinhou que os problemas são residuais e que, no caso da educação, não são comparáveis com os registados durante o período de governação do PS.