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O PSD viabilizou a proposta de lei do Governo sobre leis laborais em nome do “interesse nacional”. Rui Rio entende que a iniciativa aprovada se baseia no acordo alcançado na concertação social entre a UGT e as entidades patronais. “Não tenho preocupação rigorosamente nenhuma se o nosso voto é mais a favor do que o PS queria ou mais contra. O meu voto é movido por aquilo que é o interesse nacional”, afirmou Rui Rio.
O Presidente do PSD, que se deslocou, esta quarta-feira, ao Tribunal de Contas, insistiu que o mais importante é defender as soluções corretas para o bem comum. “Se estiver a dizer ‘é do Governo, logo sou contra’, isso não acrescenta nada ao desenvolvimento do país. Então se sou igual aos outros, não estou aqui a fazer nada, vem outro”, declarou.
No final da reunião no Tribunal de Contas (TdC), que demorou cerca de duas horas, Rui Rio apelou ao “sentido de Estado e elevação” dos partidos para que seja possível uma “reforma da justiça a sério”. “Esta é a última reunião formal e agora vamos entrar numa fase mais delicada (…) Temos de ter particular cuidado porque quero que os outros partidos possam aderir a um documento que não quero impor como meu”, garantiu.
Rui Rio referiu que o PSD irá “começar agora” esse trabalho com todos os partidos. “Vamos ver se temos comportamentos com sentido de Estado e elevação para que todos nos possamos reunir em torno de um documento que depois é de todos”, apelou.
O líder do PSD enalteceu a importância do TdC no “rigor das contas públicas”, quer locais quer centrais, e destacou a importância do papel do Conselho para a Prevenção da Corrupção, que funciona junto deste organismo.
No encontro, foram ainda debatidos os limites da responsabilidade financeira dos autarcas e projetos para a cidadania no âmbito da corrupção no ensino básico e secundário.
A ronda dedicada à Justiça teve início em 21 de maio de 2018 e incluiu encontros com todos os agentes da justiça: magistrados, advogados, investigadores, oficiais e funcionários.