Sá Carneiro e Cavaco Silva são uma inspiração para continuar a desenvolver Portugal

24 de abril de 2025
PSD legislativas2025 sacarneiro cavacosilva

O Presidente do PSD acredita que a AD – Coligação PSD/CDS vai ter “uma maioria maior” nas eleições legislativas, porque Portugal precisa agora de assegurar estabilidade política. 
Esta quarta-feira, em Lisboa, na apresentação do 7.º volume que reúne textos sobre Francisco Sá Carneiro, Luís Montenegro recordou a maioria absoluta que o fundador do PSD conseguiu reforçar em 1980 e a maioria relativa que Cavaco Silva conseguiu transformar em maioria absoluta em 1987. “Estou convencido de que esta maioria também vai ser uma maioria maior porque vai preencher a capacidade de que precisamos para juntar à estabilidade financeira que temos à estabilidade económica e social”, afirmou. 
O líder do PSD defendeu que a estabilidade política, nomeadamente entre a Assembleia da República e o Governo, “assegura-se muito da relação de confiança”. “Eu orgulho-me de ter dito há um ano, e de agora reiterar: eu só aceito ser Primeiro-Ministro depois da legitimação direta do voto popular e da vitória do voto numa eleição legislativa”, referiu. 
O Primeiro-Ministro assumiu que as suas principais inspirações na governação são Francisco Sá Carneiro e Aníbal Cavaco Silva. “Fico arrepiado porque, do ponto de vista dos princípios e dos valores, nós estamos exatamente na mesma circunstância em que se encontraram aqueles que nos antecederam no exercício das funções de liderança do PSD e também da liderança do Governo”, aludiu.
Luís Montenegro elogiou ainda as lideranças de Manuela Ferreira Leite e de Pedro Passos Coelho, e ainda os governos de Cavaco Silva de maioria absoluta, que se traduziram “objetivamente, nos períodos de maior desenvolvimento do país”.
Antes da intervenção de Luís Montenegro, o antigo Presidente da República Cavaco Silva, que esteve na apresentação deste livro,  mencionou que, em 1980, os ataques a Sá Carneiro produziram “efeitos contrários” aos pretendidos pela oposição, lembrando que Francisco Sá Carneiro não foi “nada meigo em relação à oposição socialista e comunista”, que alimentou “a falsidade, a insídia, a calúnia, a suspeição” em relação ao então chefe do Governo. 
Para Cavaco Silva, Sá Carneiro é também “a prova de que, em Portugal, a escolha da pessoa do Primeiro-Ministro é decisiva para o sucesso do Governo e para a resolução dos problemas de Portugal”.
E citou quatro qualidades do fundador do PSD, que se mantêm vivas na atualidade. “Primeiro, a sua determinação, a frontalidade e a coragem com que lutava pela transformação do Portugal num Estado de direito, numa democracia de tipo ocidental, num país moderno integrado na comunidade económica europeia”, disse.
Depois, a capacidade de liderança de Sá Carneiro na forma de dirigir o Governo, a sua “preocupação em governar com justiça e lutar contra a pobreza”, bem como o imperativo moral de cumprir as promessas eleitorais.
“Finalmente, a defesa da estabilidade política de um Governo de maioria resultante de um contrato de legislatura com o eleitorado. Um Governo com condições para planear, programar e executar políticas estruturais”, assinalou.