Rui Rio defende menos impostos e um aumento “moderado” da despesa pública

23 de setembro de 2019
PSD

O Presidente do PSD esteve este sábado, em Paris, e perante a comunidade portuguesa em França defendeu uma “revolução” na descida dos impostos, assim como um aumento “moderado na despesa pública. “Uma das coisas em que apostamos é em baixar a carga fiscal em Portugal. A revolução não é a quantidade ou o tanto de impostos que vamos baixar, a revolução é começar a baixar os impostos ao contrário do que acontece com o Partido Socialista que vai sempre subindo ao longo do tempo”, afirmou Rui Rio.

Falando à comunidade portuguesa, Rui Rio explicou como pretende proceder à redução de impostos. “Aquilo que vão ser as margens orçamentais dos próximos quatro anos, nós vamos usar uma parte disso para baixar os impostos. As pessoas não podem continuar a pagar impostos desta maneira, mas isso exige-nos também ter contenção dos gastos públicos e da despesa pública”, declarou.

O Presidente do PSD começou o dia numa visita à empresa Les Dauphins, que produz ambulâncias para todo o mundo, e encontrou-se com empresários na Associação Franco-Portuguesa de Puteaux. “Em Portugal, aquilo que é fundamental é, de uma vez por todas, parar de aumentar impostos e iniciar a descida dos impostos”, insistiu.

Rui Rio defende também um aumento da despesa pública. “Temos também uma previsão do aumento da despesa pública, mas um aumento muito mais moderado do que tem sido ao longo dos anos desde o 25 de Abril”, referiu.

O líder do PSD alerta que é preciso inverter o atual modelo económico e optar por um caminho de contas públicas sustentáveis. “O trajeto que começámos agora a fazer com as contas externas desequilibradas, em que Portugal já está a importar bastante mais do que aquilo que está a exportar, enquanto conseguiu andar uns anos ao contrário, significa que o endividamento externo do país está a aumentar”, apontou.

Rui Rio almoçou ainda com autarcas junto aos Invalides e esteve, durante a tarde, na Câmara de Comércio e Indústria Franco-Portuguesa de Paris.

Esta deslocação à capital francesa serviu para Rui Rio estar olhos nos olhos e falar com a comunidade portuguesa. “A diáspora portuguesa, fruto de uma economia débil, mas também da nossa história e da nossa presença no mundo é um ativo importantíssimo que Portugal tem, que não é totalmente desperdiçado, mas que temos de aproveitar cada vez mais”, concluiu.