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Luís Montenegro apelou ao “voto útil” na AD - Coligação PSD/CDS e acusou Rui Rocha de enveredar por um “aventureirismo” que pode colocar em causa a estabilidade do país.
“Votar na AD evita o regresso do socialismo em Portugal”, preveniu o Presidente do PSD, no frente a frente televisivo com o líder da IL, esta segunda-feira, na RTP.
Luís Montenegro apelou aos eleitores, incluindo aos da IL, para darem o voto à AD, assegurou que o Governo “está a calibrar as suas propostas” perante o cenário internacional instável, nomeadamente a guerra comercial desencadeada por Donald Trump, elogiou a redução de impostos e o desempenho económico “acima da média” de Portugal.
Sobre a Saúde, o também Primeiro-Ministro assinalou as melhorias registadas no SNS em comparação com a herança dos governos socialistas, lembrando que “o ponto de partida [na Saúde] era mau”. A recuperação das parcerias público-privadas, a maximização do uso da capacidade instalada e o incremento dos indicadores nas consultas e nas urgências vão continuar a ser linhas centrais de atuação.
“Continuo focado em dar resposta aos portugueses”, garantiu, sem deixar de afastar a linha ideológica que norteia a AD. “Nem somos socialistas nem liberais”, frisou Luís Montenegro, que falou em “montenegrização do pensamento político dos partidos da oposição” e que se traduz no facto de a oposição ter assimilado as propostas do Governo em temas como a imigração, a segurança, a economia, a política fiscal e as carreiras da administração pública.
“A AD está a desenvolver um trabalho que se está a refletir em maior qualidade de vida e esperança”, destacou, sublinhando que a Iniciativa Liberal “falhou ao liberalismo” ao votar contra o Orçamento do Estado para 2024, que “baixou os impostos”.
Neste debate, o Primeiro-Ministro reafirmou que não há nada que se lhe possa apontar, seja do ponto de vista ético seja no plano legal e que tenha influenciado a sua conduta na gestão do país.