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O Presidente do PSD considera que, para que 2019 seja melhor do que 2018, o Estado deve assumir a responsabilidade na organização dos serviços e na “manutenção dos equipamentos”.
No final de uma visita ao Centro de Acolhimento Temporário de crianças de Campo Lindo, no passado dia 24 de dezembro, Rui Rio considerou que “o Estado falhou em 2017 e em 2018 ainda falhou mais. E se nós não cuidamos de organizar os serviços e fazer manutenção que devemos fazer, obviamente que não podemos esperar que 2019 seja melhor do que 2018”, sublinhou, deixando “um alerta para que o Governo cuide melhor desses aspetos”.
Sobre as expectativas para o próximo ano, o Presidente do PSD disse esperar que “o Governo possa emendar uma série de aspetos que ainda são ajustáveis”, nomeadamente “ao nível da segurança, ao nível da qualidade dos serviços públicos, que se têm degradado de uma forma espantosa, em particular o Serviço Nacional de Saúde”. “Há coisas que sabemos que não vão poder correr da melhor maneira, porque já temos aí o quadro financeiro, sabemos, por isso, que o Governo vai continuar na mesma linha, mas pode melhorar a questão da segurança, a questão SNS e de muitos outros serviços públicos”, frisou.
Afirmando que o PSD é a alternativa ao atual Governo, Rui Rio acrescentou que “se o PSD não oferecer uma alternativa a este Governo, não há alternativa possível, mais ninguém pode construir uma alternativa que não seja a partir da liderança do PSD. Temos de ter esse sentido de responsabilidade, a começar por mim, mas o partido como um todo, porque Portugal precisa efetivamente de uma alternativa forte, dado os resultados que temos vindo a ter na governação, que tem muita ilusão”.
Contagem do tempo de serviço dos professores deve ter igualdade
O Presidente do PSD repetiu a posição do PSD face à contagem do tempo de serviço dos professores: “o PSD tem uma posição absolutamente clara. O tempo deve ser contado, a questão é como deve ser contado e ao fim de quanto tempo deve ser contado. O que eu acho é que o Governo deve sentar-se outra vez à mesa com os sindicatos para negociar e encontrar uma posição que salvaguarde esse princípio, mas que ao mesmo tempo seja sustentável para as finanças públicas portuguesas”.
Rui Rio afirmou ainda que “não faz sentido que o que acontece com os professores no continente não aconteça também nas regiões autónomas e vice-versa”, mas também não é sustentável “contar tudo já”, pelo que devem ser encontradas alternativas que “não tenham impacto financeiro direto”. “Antecipar o tempo da reforma” seria uma boa solução, tendo em atenção que “o corpo docente está envelhecido e seria bom que houvesse uma certa renovação". "Tudo isto deve ser conjugado e voltar a ser negociado de forma justa, dentro daquilo que é possível”, concluiu.