Louça de plástico descartável: “PSD recomenda ao Governo que estude e apresente alternativas”

2 de fevereiro de 2018
PSD

O PSD recomenda ao Governo que estude e apresente alternativas” à utilização de louça descartável de plástico na restauração, disse esta sexta-feira o deputado Bruno Coimbra, a propósito da apresentação de uma proposta que visa, ainda, a realização de campanhas de sensibilização junto do setor e dos cidadãos, bem como a definição de uma estratégia de redução gradual.

A mudança é trabalhosa, causa sempre resistência e implica preparação”, assinalou o social-democrata. “Se, por um lado, é urgente agir para evitar o degradar das condições ambientais, por outro é importante fazê-lo de forma gradual, sustentável e eficiente, medindo bem todos os efeitos e impactos económicos e sociais”, alertou.

De acordo com Bruno Coimbra, “a Comissão Europeia definiu, recentemente, a estratégia europeia para os plásticos”. Pretende-se que, “até 2030, todas as embalagens de plástico sejam recicláveis, que o consumo de objetos de plástico descartáveis seja reduzido e que a utilização intencional de microplásticos seja reduzida”, explicou.

A produção e o consumo massivo de embalagens e utensílios de plástico descartáveis atinge valores de tal ordem que o seu impacto se tornou numa ameaça de grandes proporções”, afirmou o deputado. Lembrou, assim, que aquando da governação do PSD se “apostou no desenvolvimento e crescimento sustentáveis”. “Foi com um plano estratégico, o Compromisso para o Crescimento Verde, que estabelecemos metas ambiciosas e exequíveis”, lembrou.

Segundo recordou Bruno Coimbra, “ficarão sempre associadas ao melhor desempenho ambiental o Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos e a Reforma da Fiscalidade Verde”, a qual contribuiu para a “redução drástica da utilização de sacos de plástico leves” e para “uma enorme e positiva mudança de hábitos dos portugueses, com notórios ganhos ambientais”.

Contudo, o PSD entende que se trata de um “caminho inacabado”, pelo que defendeu no Parlamento que se estudem alternativas e impactos, bem como se assegure “o tempo de adaptação dos diferentes setores económicos envolvidos”.