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Em 26 de Maio, temos eleições europeias. Os portugueses vão decidir o que querem da Europa e a Europa que não querem. Escolher, na prática, o que deve ser a Nossa Europa.
Nos últimos cinco anos, no Parlamento Europeu, tomámos decisões que mudam a vida das pessoas. Aprovámos o eCall, para salvar mais vidas nas estradas. Acabámos com o roaming, baixando preços para os consumidores e eliminando mais um obstáculo à mobilidade europeia. Reforçámos e alargámos o Erasmus, para dar mais oportunidades aos nossos jovens. Fizemos o Regulamento Geral de Protecção de Dados, para proteger os nossos direitos na sociedade e na economia mais digitalizadas em que vivemos. Assinámos o Acordo de Paris e tomámos importantes decisões sobre energia, para garantir a transição para uma economia mais limpa. Lançámos o Plano Juncker, para aumentar o investimento na Europa. Estabelecemos o Horizonte 2020 como prioridade, para fazer da Europa o maior espaço de Ciência e Inovação do mundo. Melhorámos os nossos sistemas de informações para defender a Liberdade de Circulação, em segurança, de todos os europeus.
Foram decisões em que marcámos a diferença. Os Deputados do PSD podem orgulhar-se de terem colocado sempre o interesse nacional acima de qualquer agenda.
Nos próximos 5 anos temos ainda mais desafios. Precisamos de combater qualquer proposta de redução dos fundos europeus ou retrocesso na coesão, temos de lançar novos programas de apoio ao investimento e à capitalização das empresas e aprofundar a dimensão social do modelo económico europeu, necessitamos de melhorar o combate às alterações climáticas e é prioritário debater os desafios da digitalização das sociedades e das economias e antecipar os desafios da inteligência artificial aliada à robótica.
E há riscos e ameaças novas. O Brexit é um processo cada vez mais confuso e imprevisível. As difíceis negociações do importante Quadro Financeiro Plurianual são cruciais. E o crescimento das forças populistas pode tornar o Parlamento Europeu numa instituição que não é capaz de decidir bem num curto prazo de tempo. Enaltecer abordagens nacionalistas significa também recusar a solidariedade europeia e a aposta na coesão económica, social e territorial.
Esta é, pois, a hora de decidir o caminho que queremos tomar. Se queremos regredir podemos abstermo-nos e deixar que os outros decidam por nós, ou escolher os populistas da extrema-esquerda ou da extrema-direita, que têm uma agenda anti-europeia.
Mas se queremos avançar, a escolha é reforçar o papel de Portugal na Europa. O PSD pode orgulhar-se dos seus antigos líderes e Primeiros-Ministros que apostaram sempre na Europa e colocaram o nosso País no “pelotão da frente”. A Europa não se esgota nas eleições, é uma realidade de todos os dias. Porque a Europa dos Cidadãos é mais que uma ambição. É uma meta que vamos atingir, marcando a diferença.
Por isso, é tão importante votar e escolher bem, a 26 de Maio. Votar por Portugal na Europa. Votar no PSD.
Carlos Coelho
Candidato do PSD ao Parlamento Europeu