PSD PROPÕE: proteger a Fábrica Robinson em Portalegre

7 de junho de 2017
PSD

 

O PSD recomendou ao Governo, com urgência, “uma solução”, para, “minimizar o estado de degradação a que o edificado da Fábrica Robinson tem estado sujeito ao longo dos últimos anos. Localizada no centro histórico de Portalegre, a então “Fábrica da Rolha” chegou a empregar cerca de 2000 trabalhadores no início do século passado.

O PSD está preocupado com a degradação que ameaça o património industrial da Fábrica Robinson, ou como era conhecida popularmente a ‘Fábrica da Rolha’, que representa um legado material e imaterial das pessoas de Portalegre, da região e do País”, alerta Cristóvão Crespo. O deputado afirma que “a Fábrica Robinson foi o ‘berço’ de um período áureo de industrialização de Portalegre que depois se alargou a outros setores, tornando emblemática a vocação industrial da cidade”.  

Dadas as referências que significam no passado coletivo de uma região, “o PSD apoia todas as iniciativas que visem a salvaguarda do património industrial e arqueológico, mas também é muito exigente e responsabiliza, em particular o Governo, pelo papel que lhe compete no acionar de mecanismos de preservação, que permitam a valorização em múltiplas vertentes”.

Ao longo de 160 anos, a Fábrica Robinson representou a iniciativa empresarial num setor tradicional português: a indústria da cortiça – um recurso endógeno, que da produção no montado do sobro à transformação por processos industriais, assegura o ‘saber fazer’ de uma comunidade.

Para o PSD, “salvaguardar o património industrial português é garantir o acesso e a fruição do mesmo às gerações futuras”.

Cristóvão Crespo realça, ainda, que os governos liderados pelo PSD “deram contributos para salvaguardar, valorizar e proteger tão valioso património”. São disso exemplo a classificação do conjunto constituído pela Igreja e antigo Convento de São Francisco e da Fábrica Robinson como Conjunto de Interesse Público (CIP).

Instalada e localizada no centro histórico de Portalegre desde 1837, a Fábrica Robinson tem desempenhado um papel preponderante na economia local e nacional. Em 1848, passou para a família George William Robinson, data em que foi adquirida a propriedade. Em 1900, a “Fabrica da Rolha”, como era conhecida à época, empregava perto de 2000 trabalhadores. A Fábrica Robinson ocupa uma área de sete hectares, representa um património material e imaterial de valor incalculável.