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"Esta execução orçamental ainda tem por base o orçamento anterior, um orçamento que teve bons resultados. Não incorpora o orçamento que estamos a discutir na Assembleia da República. E chama à razão os partidos vários da maioria para não inverterem um caminho que resultou bem, não concretizarem estas escolhas que querem concretizar no Orçamento do Estado", vincou o deputado António Leitão Amaro.
O Social-Democrata falava aos jornalistas no parlamento no dia em que se soube que o saldo orçamental, contabilizado em contas públicas, foi de 872 milhões de euros em janeiro, uma melhoria de 300 milhões de euros face ao mesmo mês de 2015, segundo informou a Direção-Geral do Orçamento (DGO).
Para o PSD, contudo, "a DGO matou a tese de João Galamba". António Leitão Amaro concretizou: "A DGO diz que a evolução nos reembolsos se deve ao efeito de uma alteração no regime aplicável. Não houve nenhuma prática administrativa, é a DGO, que depende do Governo atual, são os serviços do Governo atual que dizem que o efeito foi o efeito de uma mudança de regime".
O "novo orçamento do Governo socialista" em discussão na especialidade, prosseguiu o parlamentar "laranja", levou o PSD a chamar a atenção para vários riscos, mas "sempre com o objetivo" de estes "serem evitados". "No passado fizemos a mesma coisa e os socialistas olhavam para nós e diziam coisas parecidas com o que dizem agora. Pelos vistos quando avisámos em 2009 e 2010 deviam-nos ter dado ouvidos. Estamos a avisar outra vez", concretizou o Social-Democrata.