Governo desinveste na Educação

15 de março de 2017
PSD

Os resultados das opções erradas do ministro da Educação estão à vista: aumento do abandono escolar precoce, falta de meios humanos, cortes no financiamento e desinvestimento público, instabilidade nos estabelecimentos de ensino e preconceito ideológico são as marcas da governação de esquerda.

Depois de Portugal ter melhorado em todos os indicadores, entre 2011-2015, a educação está agora a ser posta em causa pelo atual Executivo e a maioria que o suporta.

Numa declaração política no Parlamento, Pedro Alves, deputado do PSD, criticou o retrocesso da gestão de Tiago Brandão Rodrigues. “Quando as escolas, professores, famílias, comunidades e o Presidente da República, pedem estabilidade, competência, investimento e tranquilidade, a equipa que tutela a educação responde com instabilidade, desinvestimento e incompetência. (…) Depois de sabermos que os nossos alunos tiveram os melhores resultados de sempre no PISA, este ministro consegue o impensável e a taxa de abandono escolar precoce sobe, pela primeira vez, em mais de 10 anos.”

O ano de 2016 registou também o menor investimento público de que há memória neste setor. “Quem pode negar que em 2016 não foi retirada uma única placa de amianto? Quem pode negar que nunca houve tão baixa execução das verbas relativas às obras de manutenção nas escolas? Quem pode negar que continuam por ser transferidas as verbas para as unidades de multideficiência? Quem pode negar que as verbas relativas ao pagamento dos manuais escolares para as famílias carenciadas chegaram tarde e a más horas e que em março ainda haja milhares não ressarcidos? Quem pode negar que as escolas tenham sido obrigadas a mendigar verbas junto do ministério para pagar contas de eletricidade ou água?”, questionou Pedro Alves.

A política educativa está subordinada ao calendário do PS e é caracterizada pela desorientação. “Dizem num dia que vai haver currículos novos nas escolas, que é preciso cortar tempo às disciplinas estruturantes, na matemática e no português, mas semanas depois dão o dito por não dito, recuam e afinal já não cortam”.

O PSD defende uma política séria que não ponha em causa os resultados alcançados pelo Governo de Pedro Passos Coelho no sistema educativo português. “Exigimos melhor. Exigimos uma política coerente, competente, exigente e incrementalista que não coloque em causa os resultados alcançados. Este ministro não se endireita; ele pode ser muito útil para o equilíbrio político da geringonça, mas é desastroso para a educação, trazendo de volta o tempo das trevas, após anos de luz”, concluiu Pedro Alves.