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Para Luís Montenegro, líder parlamentar do PSD, o Programa Nacional de Reformas, que será debatido na próxima semana, é “o Programa Nacional de Reformas da geringonça”. Montenegro assinalou também que, se no ano passado o Governo achou “muito importante recolher contributos do PSD”, tal já não sucedeu este ano.
Sendo da inteira responsabilidade da maioria, o Programa Nacional de Reformas é, mais uma vez, uma “letra morta na medida em que repete muitas das propostas e desígnios do ano passado e que não tiveram qualquer tipo de execução”. Tal como o líder da bancada laranja afirma, “2016 fica marcado não pela concretização das reformas anunciadas mas pela reversão de algumas reformas estruturais, como por exemplo, no âmbito da qualificação e educação”.
No âmbito educativo, foram várias as reversões com efeitos negativos, o que se verifica, por exemplo, no aumento do abandono escolar. Nas qualificações, que devem servir para promover mais mobilidade e ascensão social, o que se verifica é que “desde 2016, são cada vez mais os portugueses que ganham o salário mínimo nacional”.