Dívida é sustentável graças à herança de 2015. Fatura com juros aumentou em 2016

21 de abril de 2017
PSD

 

Apostar no crescimento, com reformas estruturais e finanças públicas sustentáveis. “Infelizmente tudo aquilo a que não temos estado a assistir”, afirmou Maria Luís Albuquerque, ontem, em Odivelas, numa conferência sobre a sustentabilidade da dívida pública. A vice-presidente do PSD salienta que o crescimento da economia deve “passar pela consolidação das finanças públicas e por uma política prudente que permita a redução da taxa de juro, de forma a que dívida pública tenha custos inferiores”.

O que lamentamos é que, de facto, tenhamos deixado, quando saímos do governo, os juros de dívida pública a um nível muito mais baixo do que aquilo que existe hoje”, relembrou Maria Luís Albuquerque. “O prémio de risco que hoje se paga pela dívida pública portuguesa é claramente muito superior àquele que existia então”, acrescentou.

Para a social-democrata, o atual Executivo deve assumir se pretende, ou não, ceder à pressão dos parceiros para reestruturação da dívida pública. “O Governo tem tentado jogar nos dois tabuleiros e não dizer nem sim, nem não”, comentou.

Maria Luís Albuquerque participou, ontem, na conferência “A Dívida Pública Portuguesa - O estado atual e a sua sustentabilidade”. Em declarações aos jornalistas, explicou que “a sustentabilidade da dívida pública tem que ver com a nossa capacidade, enquanto País, de convencer quem nos financia de que somos capazes de a pagar”. Para isso, é necessária “uma política orçamental responsável” e uma “capacidade de crescimento”, sustenta a vice presidente do PSD. “No essencial depende das políticas”, acrescentou.

 

(Assista aqui a alguns dos momentos da participação da vice-presidente na conferência promovida pela JSD de Odivelas.)