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O Presidente do PSD afirma que o Túnel do Marão vai melhorar o dia-a-dia das pessoas e empresas e lembrou que o resgate da obra permitiu uma poupança de “cerca de mil milhões de euros”.
Pedro Passos Coelho tinha acabado de tomar posse como primeiro-ministro, em junho de 2011, quando a construção da Autoestrada do Marão, que inclui um túnel rodoviário de 5,6 quilómetros, foi suspensa.“Não por decisão do Governo, mas por razões relacionadas com processos judiciais envolvendo a obra já iniciada e com a incapacidade financeira do concessionário para prosseguir com o empreendimento”, afirmou.
O líder social-democrata PSD explicou que “foi possível ultrapassar essa situação grave e resgatar a concessão, o que permitiu, apesar dos inconvenientes resultantes do atraso na conclusão da obra, ainda assim poupar cerca de mil milhões de euros ao erário público”.
Pedro Passos Coelho acredita que a nova via vai “melhorar a vida das pessoas, facilitar o seu dia-a-dia e o das empresas, desbloquear constrangimentos diários e assim contribuir também para uma maior competitividade da região, ajudando a criar emprego e potenciando um maior dinamismo do tecido empresarial”.
“Isto além de trazer mais segurança rodoviária, o que é muito relevante dado o histórico de sinistrarias e mortalidade associado à ligação do Marão”, acrescentou.
Esta é, na sua opinião, “uma obra consensual” e considerou que “a maioria das pessoas partilha esta visão sobre os benefícios que ela traz”. E a sua conclusão irá permitir, segundo frisou, “reforçar a competitividade de Trás-os-Montes e do Douro, ajudará a fixar empresas e permitirá criar mais emprego para a região”.
“Portanto espero que esta obra contribua para acelerar o desenvolvimento económico e social da região. E estou certo de que o país ganha com isso”, sublinhou.