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No terceiro dia da visita oficial à Guiné-Bissau, Rui Rio encontrou-se de manhã com o Presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, e com deputados do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC). Estes encontros corroboram aquela que é a perceção retirada no terreno pelo líder do PSD. “Aquilo que eu tenho para dizer é que, sinceramente, tenho esperança que a Guiné esteja a iniciar um novo trajeto que leve a que situações que vejo de grandes carências, como vi no orfanato e particularmente no hospital, possam ser ultrapassadas, com a ajuda internacional seguramente, mas com o empenho das autoridades da Guiné e do povo como um todo”, afirmou Rui Rio.
A Guiné-Bissau tem eleições legislativas previstas para novembro e, para Rui Rio, o mais importante é garantir que “depois das eleições, o espírito de unidade prossiga”. O Presidente do PSD lembra que quem ganha vai liderar o Governo, mas “é bom que depois quem não ganha coopere em vez de estar numa posição cerrada, porque depois quem sofre as consequências é o povo”.
“Há um caminho que, neste momento, todos [os partidos] querem percorrer em conjunto. Há um clima de unidade”, sintetizou o Presidente do PSD.
Segundo o Presidente social-democrata, as grandes dificuldades que o país enfrenta “carecem de um entendimento sério entre os partidos”. “A Guiné e os guineenses têm direito ao desenvolvimento, como todos os povos do mundo, e este atraso relativamente aquilo que é média no mundo pode ser superado com ajuda e empenho dos próprios", sustentou.
Em nome do PSD, Rui Rio assegurou todo o empenho pessoal para ajudar a fortalecer a democracia guineense e, nomeadamente, estreitar a cooperação política entre o PSD e o Partido da Renovação Social (PRS).