PSD: "Não passa pela cabeça de ninguém que sejamos nós a influenciar o OE"

20 de setembro de 2016
PSD

Em declarações à TSF, Luís Montenegro argumentou que o atual Governo e os partidos que o apoiam “arrasam de alto a baixo as principais orientações políticas económicas” que o PSD defende. "Não passa pela cabeça de ninguém que sejamos nós a influenciar o Orçamento do Estado".

O líder paramentar do PSD, Luís Montenegro, garante que o "país sabe quais são as propostas do PSD", por isso, não crê que o caminho passe pela apresentação de propostas alternativas no debate orçamental.

E se a convocação do Conselho de Estado para o dia 29 de setembro, à beira da apresentação do OE 2017, for entendida como "uma pressão positiva, não há nenhum drama".

"Faz parte da competência do Presidente da República influenciar o Parlamento e o Governo para que decidam bem. A magistratura de influência é isso mesmo", sublinhou.

Luís Montenegro afirmou que é o atual Governo quem tem a obrigação de apresentar o Orçamento até porque, "não está a cumprir aquele que está atualmente em vigor", e insiste na acusação de "falhanço da política económica". Reforçando ainda que o Governo "empurra para debaixo do tapete" os problemas estruturais do país.

Em vez de propostas orçamentais, o PSD tem apostado "numa panóplia de iniciativas", diplomas que percorrem todas as áreas da governação, das leis eleitorais, à educação, saúde, economia, território, arrendamento urbano, património e cultura.