Primeiro-Ministro enaltece salvaguarda do Estado social

23 de abril de 2014
PSD

"Nestes três anos de forte ajustamento da economia e
também do Estado, da despesa pública, nós conseguimos salvaguardar, para não
dizer salvar, o Estado social".

Passos Coelho respondia a Jerónimo de Sousa, que trouxe a
debate temas como o eventual condicionamento das reformas e pensões "à
chamada evolução económica e demográfica do país".

Tal situação, a avançar, levará, diz Jerónimo, a que
"os atuais e futuros reformados e pensionistas nunca mais vão saber com
que reforma vão ficar no final da sua vida de trabalho".

"Lança a injustiça, a incerteza e a insegurança",
acusou o parlamentar comunista, dirigindo-se ao primeiro-ministro.

Passos Coelho, na resposta, lembrou que "o que põe em
causa o Estado social é a ruína financeira".

"Nestes três anos não só não tivemos nenhuma rutura
social, como aumentámos em alguns aspetos a despesa social".

"O Estado social esteve em risco mas foi em 2011, não
em 2014".