Plano Rodoviário de obras de proximidade investe na rede básica de estradas nacionais

11 de dezembro de 2014
PSD

Após três anos de redução de encargos com autoestradas, foi hoje divulgado o Plano de Proximidade da rede rodoviária nacional, assente fundamentalmente em obras de requalificação e da rede viária básica em todo o território.
 
O último ciclo de investimentos em infraestruturas rodoviárias privilegiou os grandes investimentos públicos e retirou o foco de atenção das nossas estradas nacionais e regionais, que hoje importa requalificar melhorando o nível de serviço às populações.
 
O plano de proximidade de médio prazo tem, ao contrário das práticas do último ciclo de investimento público nas estradas, fontes de financiamento certas e identificadas, com uma calendarização objetiva que acompanha o Orçamento Plurianual da Estradas de Portugal, SA, hoje integrada no perímetro orçamental do Estado.
 
Cada uma das mais de 250 intervenções em pontes e viadutos, 120 intervenções ao nível da requalificação de estradas, mais de 100 intervenções relativas à segurança rodoviária e a cerca de uma dezena de pequenas novas construções tem financiamento assegurado e paga-se com parte do orçamento que foi possível poupar nos últimos anos em pagamentos de parcerias público-privadas.
 
As cerca de 500 intervenções de proximidade a lançar entre 2015 e 2019 são obras de baixo valor monetário mas de elevado valor acrescentado para a vida das populações.
 
Durante mais de três anos sobre o início do mandato realizaram-se na Secretaria de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações mais de 800 reuniões com dirigentes autárquicos de todos os distritos do país que permitiram, em conjunto com as equipas e competência técnica instalada na Estradas de Portugal, apresentar um vasto plano de recuperação da nossa rede básica, atendendo o mais possível aos interesses legítimos das populações num quadro de restrição orçamental.
 
O investimento nos principais corredores de transportes do país foi definido em abril deste ano com a aprovação do Plano Estratégico de Transportes e Infraestruturas (PETI3+), sendo este plano rodoviário a resposta de proximidade e de conetividade.
 
A sustentabilidade das opções deste Governo contrasta com um passado recente de investimento em sete autoestradas que deixaram encargos para as gerações futuras, sendo que o investimento em 500 intervenções de proximidade requerem um investimento médio anual de 87 milhões de euros ao longo de cinco anos.