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Após três anos de redução de encargos com autoestradas, foi hoje divulgado o Plano de Proximidade da rede rodoviária nacional, assente fundamentalmente em obras de requalificação e da rede viária básica em todo o território.
O último ciclo de investimentos em infraestruturas rodoviárias privilegiou os grandes investimentos públicos e retirou o foco de atenção das nossas estradas nacionais e regionais, que hoje importa requalificar melhorando o nível de serviço às populações.
O plano de proximidade de médio prazo tem, ao contrário das práticas do último ciclo de investimento público nas estradas, fontes de financiamento certas e identificadas, com uma calendarização objetiva que acompanha o Orçamento Plurianual da Estradas de Portugal, SA, hoje integrada no perímetro orçamental do Estado.
Cada uma das mais de 250 intervenções em pontes e viadutos, 120 intervenções ao nível da requalificação de estradas, mais de 100 intervenções relativas à segurança rodoviária e a cerca de uma dezena de pequenas novas construções tem financiamento assegurado e paga-se com parte do orçamento que foi possível poupar nos últimos anos em pagamentos de parcerias público-privadas.
As cerca de 500 intervenções de proximidade a lançar entre 2015 e 2019 são obras de baixo valor monetário mas de elevado valor acrescentado para a vida das populações.
Durante mais de três anos sobre o início do mandato realizaram-se na Secretaria de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações mais de 800 reuniões com dirigentes autárquicos de todos os distritos do país que permitiram, em conjunto com as equipas e competência técnica instalada na Estradas de Portugal, apresentar um vasto plano de recuperação da nossa rede básica, atendendo o mais possível aos interesses legítimos das populações num quadro de restrição orçamental.
O investimento nos principais corredores de transportes do país foi definido em abril deste ano com a aprovação do Plano Estratégico de Transportes e Infraestruturas (PETI3+), sendo este plano rodoviário a resposta de proximidade e de conetividade.
A sustentabilidade das opções deste Governo contrasta com um passado recente de investimento em sete autoestradas que deixaram encargos para as gerações futuras, sendo que o investimento em 500 intervenções de proximidade requerem um investimento médio anual de 87 milhões de euros ao longo de cinco anos.