Pedro Passos Coelho destaca determinação do PSD e a incapacidade do actual Governo

17 de setembro de 2016
PSD

Foi perante a Festa da Beira Baixa que o Presidente do PSD reafirmou o compromisso para com os portugueses. O Partido Social Democrata não cede ao populismo e tem um projeto de futuro para Portugal.

Pedro Passos Coelho reafirmou a importância do investimento, crucial para os territórios de baixa densidade e para todo o país. O líder do PSD afirmou que “um governo que se diz de esquerda, e se afirma dizendo que o Estado tem de puxar mais pela economia, é o governo que mais está a travar o investimento". Salientando a incoerência do actual governo, sublinhou que os que tanto criticavam o PSD por fazer pouco investimento público agora ainda apresentam menos resultados. “Ou o denominador comum entre os partidos que formam a actual maioria é demasiado pequeno para ambicionar reformas para o futuro, estando o governo bloqueado por falta de consensos, ou há convicção na maioria que sustém o governo de que estas reformas não se devem fazer. Há falta de vontade de produzir essas reformas. Se as reformas não forem feitas e outras políticas não forem seguidas, não vamos sair do sítio”, concluiu.

O Presidente do PSD afirmou ainda que o governo não se deve congratular pelo facto de as agências de rating não nos baixarem ainda mais o degrau do lixo, quando na verdade o país estava à espera e em condições de subir, dizendo que “se queremos que os portugueses possam sustentar uma  visão ambiciosa para o país, se queremos ser um país que atraia confiança e investimento, não podemos ter condições que penalizem quem pode investir em Portugal. Serviço público não é apenas o do Estado, é aquele de que o Estado não se demite de dinamizar.”

É importante que os portugueses possam ver no PSD o inconformismo com esta situação. “Se queremos acrescentar algo ao que temos hoje temos de nos esforçar para alcançar. Temos de conquistar o futuro com o nosso esforço e ambição, sem medo de executar reformas que podem não agradar a toda a gente. Isso é populismo: querer agradar todos os dias ao maior número para se manter a cada dia que passa. Mas quem quer conquistar algo maior, não pode ficar refém do populismo, tem de ter uma política com determinação. É essa determinação que faz parte do nosso código genético, que nunca voltamos a cara para fazer. Se quem governa não o quer fazer, o país saberá avaliar e escolher quem está preparado para o fazer”, afirmou Pedro Passos Coelho.

Sobre as autárquicas do ano que em, o líder do PSD reafirmou que o PSD está a preprar o seu caminho, acrescentando que “o PSD quer ganhar as eleições porque temos uma noção clara de que uma parte do desenvolvimento dos territórios depende bastante das equipas autárquicas que temos e da forma como estas trabalham em equipa com todos os co-cidadãos.”

O PSD é o maior partido do país e cabe-lhe, liderando a oposição, representar o que de melhor o país tem para o futuro. “Nada nos impede de, junto de todos os portugueses, lhes dizer que não é por estarmos na oposição que mudámos o nosso projeto para o país, que nos tornámos numa coisa diferente. Somos gente que se apresenta aos portugueses com a mesma ambição de antes, dizendo que a visão que temos para o país é mais necessária do que em 2015. Porquê? Porque vemos que o país está a crescer menos do que há um ano, está a perder dinamismo, os indicadores estão a ter um desempenho negativo. Falo de factos obseváveis. A retórica do governo choca com as necessidades e é por isso que estão apostados em travar o pouco investimento público que ainda podíamos fazer. Estamos a travar o que devia estar nas nossas preocupações: dinamizar para que o país pudesse ter um futuro melhor”, colmatou.