Pedro Passos Coelho agradece a confiança dos portugueses

7 de maio de 2016
PSD

No âmbito do aniversário do PSD, Pedro Passos Coelho começou por agradecer a confiança que os portugueses demonstram para com o Partido Social Democrata, tanto no governo como agora na oposição. Por isso mesmo, o Presidente do PSD afirmou que “cumpriremos o nosso papel de principal partido da oposição lutando por um futuro dos portugueses. É a olhar para os portugueses que fazemos o nosso papel, não para os nossos adversários”.

O PSD é muito diferente dos que hoje governam. O que se passa hoje com a política de educação demonstra a irresponsabilidade dos que governam e do abismo que separa as políticas deste executivo do PSD quando se olha para as funções do Estado e a centralidade que nelas devem ocupar os portugueses e os cidadãos, a liberdade, o pluralismo e a tolerância, conceitos que não estão a ser salvaguardados nas decisões que vêm sendo assumidas pela maioria que governa.

Abismo, aliás, que é visível nas políticas que têm sido seguidas na educação. Pedro Passos Coelho afirmou que as decisões de reversão do Ministério da Educação põem em causa a liberdade de escolha, de poder escolher o que é melhor. Também as medidas recentes nos contratos de associação demonstram que as famílias não estão no centro das decisões. Pedro Passos Coelho afirmou que “aquilo que nos separa hoje é cristalino: o Estado tem a obrigação constitucional de prover uma rede de ensino público de qualidade. Isso não impede que o ensino público seja ministrado em escolas que não são do Estado”.

Continuou dizendo que “a nossa crítica é feita para defender a qualidade do ensino, a justiça social e a liberdade de escolha dos cidadãos que sabem melhor que ninguém aquilo que vai ao encontro dos seus interesses, nomeadamente na qualidade da educação. As políticas públicas têm de estar ao serviço dos cidadãos”.

O Presidente do PSD afirmou que o PSD é hoje o partido mais reformista de Portugal. Hoje e desde sempre. “Sempre que nestes 42 anos tivemos de dar o salto qualitativo nas políticas públicas ousadas foi ou por pressão do PSD ou nas mãos de governos do PSD que esses saltos se concretizaram. Estamos hoje num nível de exigência em que as famílias não se calam, e muito bem, quando estes ataques às suas escolhas são perpetradas por maiorias ideologicamente cegas”, disse.

Pedro Passos Coelho concluiu dizendo que “o país precisa muito do PSD. Nós estaremos na primeira linha da denúncia desta falta de respeito. Deste maniqueísmo, desta atitude política arrogante, que, em nome do dinheiro público e do Estado, está a hipotecar a qualidade das políticas públicas. Podemos dizer, neste 42º aniversario do PSD, a todos os portugueses, independentemente das sua orientação ideológica, que contarão sempre connosco.”