Parlamento Europeu dá parecer favorável a audição de Carlos Moedas

30 de setembro de 2014
PSD

O comissário indigitado por Portugal para o futuro executivo
comunitário mereceu um parecer favorável da comissão do Parlamento Europeu
responsável pela sua audição, realizada hoje de de manhã em Bruxelas, indicaram
fontes parlamentares à Lusa.

Moedas, a quem o presidente eleito da nova Comissão
Europeia, Jean-Claude Juncker, atribuiu a pasta da Investigação, Ciência e
Inovação, foi aprovado por "consenso", com o parecer favorável de
todos os grupos políticos da comissão parlamentar da Indústria, Investigação e
Energia (ITRE), com exceção do Grupo da Esquerda Unida (que integra as
delegações do PCP e Bloco de Esquerda), especificaram as mesmas fontes.

No seguimento da audição de três horas realizada hoje de
manhã, houve uma reunião do presidente da ITRE, Jerzy Buzek, e dos sete
coordenadores dos grupos políticos nesta comissão parlamentar para avaliar o
desempenho de Carlos Moedas, que recebeu o aval de todos, à exceção do
representante da Esquerda Unida.

A comissão parlamentar considerou que o comissário
indigitado por Portugal possui as competências necessárias para integrar o
colégio de comissários e para desempenhar as funções específicas que lhes foram
confiadas, indicaram à Lusa várias fontes próximas do processo.

Face a este parecer – o relatório só será tornado público no
final de todas as audições aos comissários indigitados, que decorrem até 07 de
outubro -, já não haverá lugar a uma reunião da comissão parlamentar, que é
convocada quando o candidato a comissário não reúne o consenso entre os grupos
políticos da comissão parlamentar competente.

A Carlos Moedas – um dos primeiros comissários indigitados a
submeter-se à avaliação da assembleia – resta agora esperar pelo final das
audições, e pelo voto do Parlamento Europeu ao colégio de comissários no seu
todo, agendado para 22 de outubro, devendo entrar em funções a 01 de novembro,
com a restante "Comissão Juncker", que sucede ao executivo
comunitário de José Manuel Durão Barroso, que exerceu o cargo de presidente da
Comissão durante 10 anos, entre 2004 e 2014.