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Depois de uma reunião com a Juventude Social-Democrata, Marco António Costa disse aos jornalistas que o que se tem “visto é a soma de vontades negativas que tendem a subverter os resultados eleitorais”.
Estas mesmas vontades – leia-se a intenção de fazer o Governo cair com a apresentação de uma moção de rejeição ao programa que será apresentado na Assembleia – tentam “impedir que quem venceu as eleições possa governar o país”.
A situação de incerteza política que se vive atualmente, sublinha, “prejudica o país e terá graves consequências de estabilidade”, já para não falar nas “perturbações ao percurso de crescimento económico que o país está a viver”.
Nesta senda, Marco António Costa garante que os “portugueses têm razões fundadas para manifestarem grande preocupação relativamente ao seu futuro com esta atitude de soma de vontades negativas que formam uma força de bloqueio ao respeito pelo resultado eleitoral”.
Antes de concluir a sua intervenção junto dos jornalistas, o vice-presidente dos sociais-democratas admitiu que “não estranharia” esta posição por parte do PCP ou do Bloco, mas quando se trata do PS é diferente.
“Isto é mais incompreensível quando há partidos com responsabilidades diferentes. Estranhamos isto do PS porque tem uma especial responsabilidade na democracia e não se percebe o que está por detrás desta súbita mudança de atitude”, rematou.
(In Notícias ao Minuto)
