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Pedro Passos Coelho considerou este domingo, 24 de julho, na Festa da Herdade do Chão da Lagoa - Funchal, que a eventual aplicação de sanções a Portugal pela Comissão Europeia resultará de "dúvidas" que os governos da Europa têm sobre a atual governação do país.
"Não é justo que se apliquem sanções a Portugal", disse o Presidente do PSD sublinhando que a questão não surge pelo que foi feito no passado, mas pelo que está a ser feito atualmente.
"É porque muitos dos governos da Europa, hoje, têm dúvidas sobre aquilo que se está a passar em Portugal, sobre as reformas importantes que estão a ser revertidas, sobre a maneira como estamos a andar para trás em vez de andar para a frente", declarou falando para umais de quinze mil social-democratas.
Pedro Passos Coelho criticou ainda o atual governo por ameaçar levar a Comissão Europeia a tribunal em caso de aplicação de sanções, considerando que a atitude revela apenas a necessidade de encontrar um bode expiatório.
"Nós temos, hoje, em Portugal um Governo que não só não assume as responsabilidades, como anda sempre à procura de um bode expiatório para lavar as mãos daquilo que é a consequência das opções que tomaram", disse.
Pedro Passos Coelho disse também, por outro lado, que "não há direito de atirar pela janela o sacrifício” feito, “a confiança” conquistada e “a esperança”.
"Se se aliaram ao Bloco de Esquerda e ao Partido Comunista para afastar os investidores, não têm agora de se queixar da falta de investimento e da falta de criação de postos de trabalho", afirmou a propósito da atual maioria parlamentar.