Marco António Costa no encerramento das Jornadas Parlamentares do PSD

25 de março de 2014
PSD

Marco António Costa diz que “se alguém tem agenda escondida”
é o PS, “o partido do não”

Encerramento das jornadas parlamentares sociais-democratas 


"Se alguém tem uma agenda escondida em Portugal é o
maior partido da oposição. (…) Só tem uma agenda não escondida quem faz
propostas e se apresenta como alternativa”.

O PS "não promete nada mas também não se compromete com
nada nem ninguém", sendo o "partido do não".

"Não promete, não propõe, não apoia, não ajuda, não
assume compromissos. É verdadeiramente o partido do não. Desejávamos ter uma
oposição diferente".

"Refugiar-se em silêncios ambíguos em momentos de
aperto quando a opinião pública quer esclarecimentos não favorece a obrigação
institucional do maior partido da oposição", diz o social-democrata,
criticando que o partido tenha firmado o pacto orçamental europeu mas rejeite
as medidas a adotar para atingir tais metas.

O PSD e o Governo estão permanentemente disponíveis para o
diálogo e compromisso com diferentes atores sociais e políticos.

"Sempre que nos fecham a porta ao diálogo, aos
compromissos, voltamos a reabrir essa porta em permanência porque consideramos
que esse é o dever maior de quem tem a responsabilidade de governar o país nas
circunstâncias em que vivemos".

"Olhamos para o país como uma responsabilidade de criar
condições para que todos sem exceção se comprometam em apoiar soluções mais
benéficas para os portugueses", acrescentou ainda sobre a importância de
compromissos em diversas matérias.

O coordenador da comissão política do PSD falou ainda da
agenda do partido para o futuro, que passa por áreas como a demografia ou o
próximo quadro comunitário de apoio, realçando que a cerca de dois meses do fim
do programa de resgate há "todas as condições para que se faça hoje na
praça pública a discussão que está a ser feita" sobre o pós-troika.