Marco António Costa na Sessão de Abertura da Universidade de Verão do PSD

1 de setembro de 2014
PSD

O vice-presidente do PSD Marco António Costa apelidou hoje a
oposição de “arautos da desgraça”, sublinhando que o país “mudou, avançou e
melhorou” no último ano.

“Num ano o país mudou, a sociedade portuguesa mudou, mas a
oposição está igual a ela mesma, está cristalizada e não mudou absolutamente
nada”.

“Hoje sabemos que o país vai encontrar crescimento económico
neste ano e ainda há uma semana atrás foi revista a previsão de 0,8 para um por
cento de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014, a realidade
continua a impor-se e aqueles que eram os arautos da desgraça continuam a ser
hoje os arautos da desgraça”.

O vice-presidente do PSD congratulou-se com a redução do
desemprego jovem no espaço de um ano (desde que esteve presente na anterior edição
da UV) e criticou a oposição quando, há um ano, afirmava que o país tinha
entrado em espiral recessiva.

“Muitos dos que hoje continuam a criticar a nossa ação
política diziam que nós tínhamos entrado numa espiral recessiva, que o país não
tinha solução porque a política que estava a ser seguida pelo Governo era uma
política que conduziria a economia portuguesa a uma espiral recessiva”.

“Dito de outra maneira: os arautos da desgraça que hoje são
os mesmos que estão na oposição afirmavam que este país não tinha solução, não
tinha futuro”.

Marco António Costa recordou ainda que há um ano, quando
interveio na UV, apelou à oposição para que “mudasse de comportamento”, mas
passado esse tempo a mesma “contínua igual a ela própria”, tendo “fobia” a
compromissos.

“Durante todo este tempo (último ano) tivemos uma oposição
que permanentemente apresentava uma atitude negativista e derrotista e
procurava o imobilismo como solução para os problemas dos portugueses”, disse.

Acusando os partidos de desenvolver uma “oposição cega” ao
Governo e de uma forma “retrógrada”, Marco António Costa sublinhou que o PSD é
um partido reformista e que tem uma agenda para o país.

Sobre a reforma do sistema político, o vice-presidente do
PSD aproveitou a sua intervenção para acusar a oposição de “incapacidade
absoluta” no sentido de chegar a vários consensos com o Governo, apontando o
dedo, principalmente, ao PS.

“Não adianta dizerem que agora estão num debate interno,
porque é exatamente nos momentos de debate interno que se clarificam as
posições, não na forma mas na sua substancia. E é importante que na substancia
o PS diga ao país com que é que o país pode contar relativamente ao futuro,
porque relativamente ao presente e ao passado o país não pode contar com PS
para nada”.