Governo congratula-se com subida de Portugal no relatório divulgado pelo Fórum Económico e Mundial

29 de outubro de 2014
PSD

A Secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da
Igualdade, Teresa Morais, e o Secretário de Estado Adjunto e da Economia,
Leonardo Mathias, congratularam-se com a subida expressiva de Portugal no
relatório The Global Gender Gap Report de 2014 divulgado ontem pelo Fórum
Económico e Mundial.

Portugal ocupa agora o 39º lugar do ranking, face à 51ª
posição que ocupava em 2013, tendo subido, portanto, 12 posições numa lista com
um total de 142 países. Esta evolução deve-se, sobretudo, ao maior equilíbrio
de género registado na participação económica, um dos quatro critérios
principais deste estudo, área na qual o país registou uma melhoria da sua
performance em todos os indicadores (rácio da participação das mulheres no
mercado de trabalho face à participação dos homens; igualdade salarial entre
mulheres e homens para trabalho de valor igual; rácio do rendimento estimado
recebido pelas mulheres face aos homens; rácio da participação de mulheres
entre altos funcionários e gestores face aos homens; e rácio das mulheres
profissionais liberais e técnicas face aos homens).

 “Esta subida notável
no ranking é um sinal muito encorajador do esforço que tem vindo a ser feito na
igualdade no acesso ao mercado de trabalho e na aproximação das remunerações
entre homens e mulheres. Contudo, Portugal deve aprofundar as políticas que
fomentam a igualdade de género, tendo como objetivo primordial a igualdade
total e inequívoca entre homens e mulheres”, afirmou Leonardo Mathias.

Teresa Morais sublinhou ainda que “esta subida do ranking de
Portugal explica-se, não pela mera alteração das posições relativas dos outros
países, mas por uma efetiva melhoria do desempenho do nosso país nesta matéria,
traduzindo-se numa real subida do score de Portugal. Este resultado é revelador
do impacto que a aposta em medidas de promoção da igualdade no mercado de
trabalho tem no desenvolvimento global do país”.

Relativamente à representatividade de homens e mulheres a
nível de escolaridade, saúde e a sobrevivência e empoderamento político, as
restantes áreas de base avaliadas neste estudo, o país manteve um desempenho
idêntico ao que foi registado no mesmo relatório do ano passado.