“Este é um novo tempo de responsabilidade política e não podemos ter partidos políticos que se furtam por todos os meios”

22 de abril de 2014
PSD

O Vice-Presidente e Coordenador Político do PSD acusou esta
segunda-feira, dia 21 de abril, o partido da oposição de se “furtar” ao diálogo
com receio de ser prejudicado nas eleições:

"Este é um novo tempo de responsabilidade política e
não podemos ter partidos políticos que se furtam por todos os meios, em
especial com receio de serem prejudicados eleitoralmente, a procurar encontrar
consensos e diálogo social, entre o maior partido da oposição, que foge ao
diálogo, e os partidos que têm responsabilidade na governação do país",
afirmou Marco António Costa na Conferência “Melhor Portugal – Mais Indústria.
Melhor Economia. Mais Emprego” no Barreiro (Setúbal).

O PS tem sido "constantemente convidado" a
perspectivar o futuro com os partidos do Governo. "Existem dois partidos
que são os esteios da estabilidade política do país e têm convidado permanente
o maior partido da oposição para se associar a essa estabilidade e perspectivar
o futuro com estabilidade e confiança".

"O ponto de partida foi um país que foi deixado próximo
do abismo e que tinha recursos de 300 a 800 milhões de euros, que davam para o
país funcionar alguns dias. Em Abril de 2011 a taxa de juro da emissão da
dívida a 10 anos era de 10,89%".

Hoje o país tem cerca de 19 mil milhões de euros e que paga
3,89% de juros. "Isto mostra o trabalho percorrido e que podemos olhar
para o futuro com confiança. 2014 é um ano de transição entre três anos muito
difíceis e um futuro que queremos muito distinto".

O responsável do PSD destacou também a necessidade de se
encontrar uma política de rendimentos que garanta uma estabilidade aos
portugueses no futuro, defendendo um diálogo com os parceiros sociais.

"Tem que se projectar uma política de rendimentos que
garanta aos portugueses uma perspectiva com estabilidade da sua situação de
rendimentos. O salário mínimo nacional é muito importante ser tratado, mas mais
que isso precisamos de uma política de rendimentos, para que os portugueses
saibam o que têm pela frente".