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Luís Montenegro alertou hoje, em Torres Vedras, que as famílias carenciadas vão ser as mais penalizadas com os cortes que o Governo quer fazer nos colégios com contrato de associação para se substituírem ao ensino público.
Classificando de "inconsistentes e incongruentes" as decisões do Governo, o líder parlamentar do PSD afirmou aos jornalistas que "quando se quer restringir, atacar, esvaziar e, no limite, encerrar instituições está a penalizar-se sobretudo quem tem menos recursos, sobretudo as famílias mais pobres."
Luís Montenegro falava no final de uma visita do grupo parlamentar do PSD ao Externato de Penafirme, em A-dos-Cunhados, freguesia de Torres Vedras, um caso de um colégio do ensino particular e cooperativo que substitui a oferta pública de ensino para o segundo e terceiro ciclos e ensino secundário, que não existe, nas freguesias de A-dos-Cunhados e da Silveira.
"Nesta escola, o universo de alunos com ação social escolar é de 34% e 10% têm necessidades educativas especiais. Acaso se esvazie as fontes de financiamento deste serviço público e estes alunos sejam transferidos, está a criar-se uma situação de que aqueles que quiserem ter acesso à qualidade desta instituição terão de pagar uma propina e só aqueles que terão uma condição económica mais favorável o poderão fazer", exemplificou.
Para o PSD, ao tomarem estas medidas, os partidos de esquerda têm um "complexo ideológico" em relação ao contributo que estes colégios dão ao ensino público, acrescentando que "chega a ser perverso que as suas políticas penalizem as famílias mais carenciadas".
Luís Montenegro sublinhou que com a transferência de alunos para escolas públicas "não se ganha nada do ponto de vista financeiro, porque o custo por turma ou por aluno não vai ser inferior, porque vai implicar a contratação de mais professores e mais auxiliares".
Ao defender os contratos de associação existentes, os sociais-democratas querem "garantir o acesso universal de todos em condições de igualdade de oportunidades, sem restrições do ponto de vista da condição económica das famílias, e assegurar um ensino de qualidade".