Atual Governo está a colocar Portugal no "radar do desinvestimento"

26 de setembro de 2016
PSD

Foi durante o encerramento da Conferência "Territórios de Baixa Densidade - Valorização e Coesão", em Castelo Branco, que o Presidente do PSD chamou a atenção para o facto de o país, e as regiões do interior especificamente, necessitarem de ter, a par de crescimento económico, um desenvolvimento económico.

 O PSD reforçou assim o compromisso de os territórios de baixa e muito baixa densidade estarem no topo da sua agenda política. Pedro Passos Coelho salientou que “a nossa visão é a de que possamos ter um crescimento da economia que propicie o desenvolvimento do país no seu todo. Se queremos preservar a liberdade das pessoas se movimentarem, temos de criar também condições para que as pessoas possam ter o direito de escolha de ficar na terra onde nasceram. Não devemos confundir a liberdade com a necessidade de sair da terra.”

Estava assim lançada uma das premissas, nomeadamente a da necessidade de que todos os nossos territórios possam oferecer melhor condições para que as pessoas possam escolher com dignidade. E por isso os nossos territórios não podem ser tratados de forma igual quando são na verdade tao desiguais. “O PSD tem a visão de que o crescimento económico é condição necessária mas não suficiente. O PSD arregaça as mangas e trabalha. Olha para a realidade sem fantasias.”, reiterou o líder social-democrata.

O Presidente do PSD acrescentou que “estes territórios devem conseguir competir para atrair investimento externo. E o PSD conseguiu colocar Portugal nesse radar. E agora parece que o Governo se aplica em colocar Portugal no radar do desinvestimento. E envolvem-se em novas polémicas quase todas as semanas, afastando Portugal de um radar positivo para o colocar num radar de incerteza.” Para atrair investimento, é assim necessário inspirar confiança às instituições e populações.

Sobre a atual governação, Pedro Passos Coelho foi claro ao afirmar que a retórica choca com a realidade quando a realidade se impõe. Aos que negam a realidade, o Presidente do PSD reiterou o compromisso do PSD: "Não permitiremos a rescrição da história que isenta a responsabilidade do PS pela desgraça que aconteceu em Portugal. O esforço que é feito para recontar a história é um exercício de falsificação do PS e seus aliados quando não têm mais nada a apresentar."