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Rui Rio considera indiscutível a renovação do estado de emergência. No debate desta quinta-feira, na sessão plenária no Parlamento, o Presidente do PSD começou por sublinhar que sem o recurso a este mecanismo de exceção, tudo “teria sido um desastre”. “Teríamos mais de 40 mil pessoas infetadas. (…) Por isso, é indiscutível que temos de prolongar o estado de emergência e o PSD irá votar naturalmente favoravelmente”, disse.
Resolvida a crise sanitária, Rui Rio assinala que “a banca vai ter um papel decisivo” e “não pode querer ganhar dinheiro com a crise”. O líder do PSD lembra que a banca, que “deve muito, mesmo muito, a todos os portugueses”, deve agora cumprir com a sua parte, ajudando as “famílias e as empresas” e promovendo “o crescimento e o emprego”. “Se a banca apresentar em 2020, em 2021, lucros avultados, esses lucros serão uma vergonha e ingratidão para com os portugueses”, frisou, acrescentando que “a banca sabe que se as empresas morrerem, a banca morre com elas”.
Rui Rio deixou ainda dois apelos: “a todos os portugueses, que se têm portado de uma maneira impecável, que fiquem em casa”; e à União Europeia, que dê uma “resposta conjunta”, para travar o euroceticismo e os nacionalismos. Se a resposta resultar, evidenciou Rui Rio, “relançaremos com força brutal o projeto europeu”.
O líder do PSD elogiou a dedicação dos profissionais de saúde e todos os portugueses que têm assegurado os serviços essenciais, para que nada falte aos portugueses durante esta crise pandémica.