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Rui Rio reitera o apelo que fez no encerramento do 25.º Congresso da JSD: o País tem o direito de conhecer a lista dos 50 maiores devedores da Caixa Geral de Depósitos (CGD). O PSD vai apresentar um pedido formal ao Parlamento.
O Presidente lamenta que os cidadãos continuem sem saber “quem são os principais devedores da CGD, que ficaram a dever milhões e milhões de euros”. A contradição do Executivo é reveladora: o Governo prefere injetar recursos para a banca, mas é incapaz de repor o poder de compra dos funcionários públicos.
Rui Rio recorda que a atualização dos salários da função pública representaria cerca de 300 milhões de euros de despesa pública adicional, que, “se comparado com aquilo que o Estado deu à banca já na vigência deste Governo socialista, corresponde a uma fatia muito pequenina”.
Ora, o valor canalizado para a CGD e o montante já contratualizado que pode vir a ser injetado no Novo Banco é, de acordo com o líder do PSD, “25 vezes mais do que aquilo que custaria anualmente essa reposição do poder de compra”.
Para que não restem dúvidas da vontade determinada em apurar a verdade, o PSD está disposto a mudar e lei. “Se agora vierem com subterfúgios do ponto de vista legal, dizendo que não o podem fazer porque a lei não o permite, então podem contar com o apoio do PSD para mudar a lei que não permite que os portugueses saibam quem é que deve tanto dinheiro ao banco público”, assinalou.
O Presidente do PSD acusa ainda o Governo de não ter conseguido qualquer “milagre económico”, e a prova é o facto de a taxa de crescimento do Emprego ser superior à da Economia. Rui Rio explica que quando a Economia cresce menos do que o Emprego significa que “tem baixado a produtividade e foi criado emprego de baixa qualidade e de salários mais baixos”.
Os Trabalhadores Social Democratas (TSD) promoveram em Castanheira de Pera um jantar para assinalar o Dia do Trabalhador.