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O Presidente do PSD alertou que a redução do défice, todos os anos, “é absolutamente vital” para o País. Reforçou que, no que respeita ao orçamento comunitário, o PSD dará os contributos necessários para uma posição reforçada de Portugal. Sobre o relatório dos incêndios, defendeu não ver “grande razão para segredo de justiça numa matéria como esta”
“Não é defensável que o Governo não baixe o défice todos os anos, porque isso é absolutamente vital para o equilíbrio da economia portuguesa”, destacou esta quinta-feira o Presidente do PSD, em Oliveira de Azeméis. Realçando que os dados vindos a público são “previsões”, disse esperar que “as previsões da Comissão Europeia sejam negativas relativamente àquilo que vai ser a realidade”.
Em visita à Simoldes – Plásticos, em Oliveira de Azeméis, o líder do PSD afirmou que, caso se venham a confirmar as previsões de primavera, será “uma má notícia” para o País. Segundo argumentou, “o défice público foi de 0,9 em 2017”, pelo que “aquilo que se impõe é que em 2018 seja menor e em 2019 ainda menos”.
“O abrandamento da economia está, inclusive, no Programa de Estabilidade e foi um dos motivos de crítica do PSD”, lembrou Rui Rio, salientando a “pouca ambição [do atual Executivo] relativamente ao crescimento”.
Orçamento comunitário: “PSD está, obviamente, ao lado dos interesses de Portugal”
“O PSD está, obviamente, ao lado dos interesses de Portugal e dará ao Governo toda a força necessária para que Portugal consiga obter um resultado o melhor possível num cenário que é um pouco adverso”, reiterou o líder do PSD, a propósito do orçamento comunitário. Salientando que “o início [da proposta da Comissão Europeia] é mau”, reiterou que os social-democratas contribuirão para que o Executivo defenda “da melhor maneira os interesses” do País.
Incêndios: Governo devia ter dado o relatório a conhecer
A propósito do relatório sobre os incêndios, o Presidente do PSD referiu que o País já percebeu que há responsabilidade por parte do Governo. “Agora já só é uma questão de sabermos se é muito mais ou se é só pouco mais”, explicou. Defendeu não ver “grande razão para segredo de justiça numa matéria como esta”, depois de ter dito que “a posição mais normal do Governo seria, naturalmente, ter dado conhecimento do relatório”, encaminhando o processo para o Ministério Público em caso de existência de indícios criminais.
“O mais relevante não é estarmos a somar os graus de responsabilidade, porque já todos percebemos que, quer em junho quer muito particularmente em outubro, o Governo teve grandes responsabilidades”, acrescentou.