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O PSD considera incompreensível que a Infraestruturas de Portugal (IP) tenha vendido um edifício em Vila Real e planeado a mudança dos seus serviços dessas instalações mas que, passados dois anos, permaneça nas mesmas, pagando uma renda para o efeito. Nesse sentido, os deputados social-democratas querem que o presidente da IP informe qual o valor da renda mensal paga pela permanência naquelas instalações e qual o montante acumulado em rendas já pago à empresa que adquiriu o imóvel.
O edifício em causa é o antigo parque de máquinas e a sede dos serviços da Gestão Regional Norte das Estradas de Portugal, no eixo rodoviário principal da cidade de Vila Real, que foram leiloados e arrematados por 2,65 milhões de euros. A IP planeou a transferência dos seus serviços ali localizados para a antiga estação de comboios, porém, até à data, essa mudança ainda não se concretizou. Razão pela qual a IP se mantém nas mesmas instalações, mas agora não como proprietária, mas como locatária.
Os deputados social-democratas querem ainda saber por quanto tempo a IP vai permanecer nas atuais instalações e qual a solução em estudo para a relocalização dos serviços.
Em resultado da fusão da Estradas de Portugal, S.A. com a REFER, E.P. e da constituição da IP-Infraestruturas de Portugal, S.A. que lhes sucedeu, esta última ficou possuidora de um enorme património imobiliário, incluindo estações de caminho-de-ferro desativadas e outros imóveis. Alguns foram colocados em venda no âmbito da reorganização e libertação de espaços desnecessários à prossecução da sua atividade.
Perguntas do PSD dirigidas ao Presidente da Infraestruturas de Portugal, S.A.
- “Qual o valor pago a título de renda mensal pela permanência naquelas instalações?
- Qual o montante acumulado já pago em rendas por essa prolongada permanência naquelas instalações que era suposto entretanto abandonar?
- Por quanto mais tempo vai a IP continuar a manter-se nas atuais instalações?
- Qual a solução em estudo para a relocalização de instalações?”
