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Paula Teixeira da Cruz acusou hoje a maioria parlamentar de esquerda de intolerância, "discurso pueril" e o PS de uma governação demagógica, no discurso na sessão solene do 42.º aniversário do 25 de Abril, afirmando que é necessário combater “os demagogos, os moralistas, os radicalismos de qualquer espécie, os detentores da verdade, os deslumbrados com o poder, os extremismos”.
A deputada social-democrata começara por criticar a "banalização dos conceitos de liberdade e de democracia, pois "quantas vezes não se invocam em nome de ideais e práticas intolerantes, totalitárias, subversivas e iníquas". "Há falta de transparência na vida pública. A concertação social foi substituída por um acordo a três [partidos] na penumbra. Há falta de transparência no processo político e de escrutínio nesta Assembleia”, disse.
Paula Teixeira da Cruz considerou "chocante" o "regresso de um tipo de discurso pueril e histriónico, com uma lógica infantilizante e simplista de que é exemplo a ideia de que as políticas de absoluta necessidade e salvação adotadas para resgatar Portugal da situação de pré-falência a que chegou em 2011 visariam o empobrecimento do país, enquanto as políticas do atual Governo permitiriam, num golpe de mágica, resolver em duas penadas todos os problemas".
"Se continuarmos a assistir ao discurso da intolerância, à desonestidade intelectual nos argumentos e justificações e até às atitude persecutórias dos últimos tempos, incluindo a criação de conflitos artificiais, por razões em grande parte de ‘révanche' pessoal, com assalto à administração pública ou reguladores independentes", foi enumerando a parlamentar do PSD.
Para concluir sobre o risco de "uma crise de confiança nas instituições, mas também uma crise de confiança dos portugueses uns nos outros" caso daquelas práticas em que alguns "continuarem a olhar com suspeição os partidos e opiniões que não alinham com o poder, como se todos os que se sentam [no hemiciclo] à esquerda do PS fossem meramente tolerados".
"Temos de chamar a atenção para a governação demagógica, baseada em propostas sem sustentabilidade, que levam os países à ruína, como já aconteceu. A verdade reconhecida é que o XIX Governo PSD/CDS-PP tirou Portugal da bancarrota, fez a dolorosa travessia do deserto e permitiu as restituições de rendimentos a que foi possível agora proceder, embora a ritmo incompatível com os fundamentais da economia e das nossas finanças", frisou.