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O Presidente do PSD afirmou hoje que a avaliação dos seis meses de actividade deste governo é preocupante. “Objetivamente, as coisas não estão a correr bem. Este governo tinha prometido uma crescimento do emprego e da economia, e aquilo a que se assiste é o inverso”, alertou.
Pedro Passos Coelho falava num jantar com personalidades de vários setores de atividade, em Bragança, numa iniciativa que o PSD está a levar a cabo em todo o território nacional, apresentado as propostas do Partido Social Democrata para um verdadeiro Programa Nacional de Reformas, recolhendo contributos e auscultando ao mesmo tempo as preocupações dos portugueses.
O líder social-democrata chamou assim a atenção para o facto de se estar a crescer menos do que no ano passado, e de se estar a criar menos emprego, estando-se, pelo contrário, a assistir à destruição de emprego, cerca de 48 000 postos de trabalho desde o início do ano e um total acumulado de quase 60 000 desde o fim de novembro de 2015. A economia tem assim mostrado uma característica nova que é a inversão do que se esperaria no investimento.
“Não se percebe porque é que o governo assiste impávido à greve dos estivadores. A perda para as exportações e para o porto de Lisboa será significativo, e não sair desta inactividade coloca em causa o interesse nacional”, afirmou o Presidente do PSD, alertando que o governo deve corrigir a estratégia económica que tem vindo a seguir. Um dos sinais alarmantes é o facto de Portugal estar a crescer menos do que a média europeia, e, olhando para o resto do ano, percebe-se que a economia portuguesa não crescerá tanto como no ano passado.
Pedro Passos Coelho desafiou o governo a reunir com os partidos que o sustentam na Assembleia para olharem para os resultados e retirarem as devidas conclusões. “Quem governo, deve olhar para os resultados e corrigir quando é preciso”, disse.
