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Paulo Rangel voltou a confrontar o Primeiro-Ministro sobre a atuação do Governo na nomeação para a Procuradoria Europeia. Numa intervenção no Parlamento Europeu, sobre a presidência portuguesa da UE, esta quarta-feira, o eurodeputado do PSD disse “olhos nos olhos” a António Costa que não se deixa intimidar perante as ameaças de António Costa.
“Aqui, olhos nos olhos, diga-nos: acha mesmo que deputados de todos os partidos e de todos os Estados-membros alinharam numa conspiração internacional contra Portugal, o Estado e o Governo português? Tem mesmo coragem de o repetir aqui que isso foi montado, diante de todos?”, perguntou.
O eurodeputado começou por analisar a gestão da pandemia da covid-19 em Portugal durante o Natal, insistindo para que o Primeiro-Ministro desse explicações sobre a acusação de António Costa referente à participação de três social-democratas numa campanha internacional, para denegrir a imagem externa do nosso País durante a presidência portuguesa do Conselho da União Europeia.
“Falando em saúde: tem algum plano para coordenar as respostas dos governos em sede de medidas de restrição? Se no Natal se tivesse optado pela coordenação e se se tivesse seguido os exemplos francês, alemão e italiano, os números em Portugal não seriam tão trágicos. Agora já está disposto a apostar nesta coordenação?”, apontou.
No tocante ao Fundo de Recuperação, Paulo Rangel interpelou o Primeiro-Ministro sobre o que tenciona “fazer para garantir que o dinheiro é bem aplicado” e observou de imediato que “essa é uma das funções principais da Procuradoria Europeia, combater a fraude e a corrupção de fundos europeus”. “Não lhe farei perguntas sobre isso, porque há um debate de urgência [no Parlamento Europeu], que, a pedido do seu Governo, foi adiado de ontem para hoje. Assim sendo, e como está cá, lanço-lhe o desafio: represente em pessoa o Conselho nesse debate. É o local próprio para se explicar”, disse.
Paulo Rangel garantiu que “os deputados do PSD estarão sempre ao lado de Portugal e da Europa”, a começar por ele próprio. “Vou trabalhar para que Portugal e o Governo português tenha sucesso. Mas vou trabalhar como sempre: sem medo de ameaças, sem medo de intimidações”, concluiu.
Diversos deputados ao Parlamento Europeu, de diferentes nacionalidades, insurgiram-se igualmente contra as suspeitas de nomeação do Governo português de um magistrado para a Procuradoria Europeia.