
Notícias relacionadas





O Presidente do PSD entende que governar é para quem tem “sentido de responsabilidade” e não para quem toma decisões por impulso. “Governar é para quem tem, creio eu, sentido de responsabilidade. Para quem não tem impulsividade e tem de andar a dizer e desdizer as coisas muitas vezes porque se precipita. Nós não somos dessa escola. Somos da escola da responsabilidade”, afirmou.
Esta terça-feira, no Teatro Micaelense, em Ponta Delgada, na apresentação da candidatura da coligação PSD/CDS-PP/PPM pelos Açores, Luis Montenegro lembrou que o Secretário-geral do PS “veio a correr” exigir uma intervenção do Governo em janeiro durante o aumento do preço dos combustíveis para defender que é necessário existir “responsabilidade” na governação.
“Já viram a diferença de quem, à primeira e mínima oscilação, ia logo a correr resolver tudo, ia logo a correr fazer uma alteração, e quem tem a serenidade para ver a tendência?”, questionou.
O Presidente do PSD garantiu que “não é daqueles que põem mascaras para parecer na campanha eleitoral” aquilo que “nunca foi antes”. “A nossa postura de respeito e humildade democrática é conhecida. Não mudou nas últimas semanas. Nós não nos transfigurámos agora porque vai haver eleições. Nós falamos da mesma maneira. Nós sorrimos da mesma maneira”, sublinhou.
O também Primeiro-Ministro enalteceu a atuação do Governo ao lembrar a “valorização de 19 carreiras na administração pública” e a redução dos impostos, enfatizando que a baixa fiscal não foi realizada para “agradar às pessoas ou ganhar eleições”, mas para “tornar o país mais produtivo”.
“Fomos capazes de fazer isso em 11 meses. Seremos capazes de fazer muito mais em 48 meses”, expressou.
Luís Montenegro criticou a herança deixada pelos anteriores governos do PS nas áreas da saúde, habitação e educação, considerando que o país “não pode voltar às receitas do antigamente”.
Luís Montenegro defendeu ainda que o Chega “não mereceu a oportunidade” dada pelos açorianos nas últimas eleições com a eleição de Miguel Arruda.
Após uma reunião com a Associação Agrícola da Ilha de São Miguel, numa ação Luís Montenegro refutou as críticas dos partidos da oposição às alterações nas tabelas de retenção do IRS. “Qualquer crítica que se queira fazer sobre este caminho não passa de mero jogo político partidário de quem diz umas atoardas para o ar que não têm fundamento. Francamente, é talvez o reconhecimento do sucesso de trajetória do governo”, disse.
O Primeiro-Ministro destacou que a “política fiscal” adotada pelo Governo é uma “alavanca do desenvolvimento económico do país” e recordou que “muitos acharam irrealista” o plano de diminuição dos impostos prometido pela coligação da AD.