![](/sites/default/files/2020-05/hospital-beatriz-angelo.jpg)
Últimas notícias
![](/sites/default/files/styles/news_list_thumbnail_204x137/public/2024-07/53828652840_32e7fe78a6_k.jpg?itok=dbzvkC5W)
![pesar](/sites/default/files/styles/news_list_thumbnail_204x137/public/2022-07/pesar.jpg?itok=5czL2Gdv)
![luís montenegro no debate quinzenal](/sites/default/files/styles/news_list_thumbnail_204x137/public/2024-06/lm_debate.jpg?itok=OuXfQBrn)
![logo luto](/sites/default/files/styles/news_list_thumbnail_204x137/public/2024-06/psd_logo_luto.jpg?itok=TmVHSW_E)
![luis montenegro no 28 congresso da jsd](/sites/default/files/styles/news_list_thumbnail_204x137/public/2024-06/lm_jsd_congresso.jpg?itok=D7dLFC8p)
O PSD insta o Governo a “assumir as suas responsabilidades e tome as medidas adequadas para que o serviço de urgência do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, não volte a sofrer condicionamentos como os verificados esta semana”.
Numa pergunta remetida, esta sexta-feira, à ministra da Saúde, os deputados do PSD eleitos por Lisboa assinalam que o concelho de Loures é “um dos concelhos mais atingidos no país em termos de pessoas infetadas, onde o número de casos confirmados subiu, no último mês, de 315 para 935, ou Odivelas, onde, no mesmo período, o número de casos confirmados subiu de 208 para 506”.
“Neste contexto, não surpreende que o Hospital Beatriz Ângelo, que serve uma população de perto de 300 mil pessoas maioritariamente residentes nos concelhos de Loures, Odivelas, Mafra e Sobral de Monte Agraço, esteja a sofrer uma significativa pressão assistencial. Assim, desde o início da pandemia, o referido hospital tratou já mais de 270 doentes infetados pelo SARS-CoV-2, ali se encontrando, presentemente, oito doentes nos cuidados intensivos e outros 52 nas enfermarias em áreas exclusivamente dedicadas a esses doentes”, alertam.
O PSD denuncia a “preocupante vulnerabilidade dos serviços de saúde a que se chegou nos passados dias 26 e 27, em que o serviço de urgência do Hospital Beatriz Ângelo teve de recusar a receção de novos doentes agudos, transportados por ambulâncias do Instituto Nacional de Emergência Médica e por corporações de bombeiros”.
Esses doentes tiveram, primeiro, de ser transportados para o Hospital de Santa Maria e, depois, também para o Hospital de Abrantes, que dista a cerca de 140 quilómetros do Hospital de Loures, por falta de resposta dos hospitais da região de Lisboa.
Para o PSD, “esta situação vivida no Hospital Beatriz Ângelo reveste enorme gravidade, tanto mais porque para as referidas limitações no acesso muito contribui o facto de ali permanecerem doentes que, apesar de disporem já de alta clínica, continuam internados por razões sociais”.
O PSD cita ainda os relatórios de situação, da Direção-Geral de Saúde (DGS), referentes à situação epidemiológica em Portugal decorrente da pandemia do Covid-19, em que o número de novos casos de doentes tem crescido particularmente na região de Lisboa e Vale do Tejo.
O PSD pergunta:
1.Confirma a Ministra da Saúde que o acesso ao serviço de urgência do Hospital Beatriz Ângelo esteve condicionado entre 26 e 27 de Maio a novos doentes por excesso de afluência?
- Que medidas tomou o Ministério da Saúde para garantir que não volte a ocorrer uma situação de condicionamento do acesso dos doentes ao serviço de urgência do Hospital Beatriz Ângelo?
- Pode o Governo garantir que uma situação como a descrita não voltará a suceder no Hospital Beatriz Ângelo?