Segurança Social: Governo quer “remendos” e aumentar contribuições

17 de maio de 2017
PSD

Para o PSD, é preciso uma reforma na Segurança Social, longe da “lógica de remendos” e de “pensos rápidos” ou de planos de “taxar os lucros das empresas” ou “agravar as contribuições”, como o Governo, o ministro Viera da Silva, deixa transparecer em múltiplas declarações. É com espírito construtivo e com debate que se encontram as soluções reformadoras para proteger o sistema de pensões e as próximas gerações de pensionistas.

O PSD já provou que sabe implementar reformas importantes. Soube fazê-lo em 2012 e 2013, com reformas laborais que trouxeram mais emprego e menos desemprego. E ainda hoje se registam os bons resultados.

Susana Lamas, deputada do PSD, lamenta a falta de uma vaga de medidas estruturais, com o Governo a insistir em abandonar ou reverter as reformas já concretizadas. Criticando a “lógica de remendos” e “de “pensos rápidos” na Segurança Social, Susana Lamas pediu medidas sérias e sustentáveis.

O PSD quer reformas e não penalizar as empresas. “Fala-se em agravar a contribuição para a Segurança Social, em taxar os lucros das empresas, agravar a TSU, mais derrama, e o que pergunto é se é mais um saco para as empresas?”, questionou.

Por sua vez, Joana Barata Lopes interrogou Vieira da Silva sobre o desemprego jovem, criticando a falta de atuação do Executivo neste domínio. “Todos os diplomas com medidas relacionadas com o combate ao desemprego jovem são do governo anterior”, concluiu.

 

Montepio: assegurar as poupanças dos depositantes

Para o PSD, é preciso garantir as poupanças dos depositantes. A deputada Mercês Borges começou por questionar diretamente o ministro Vieira da Silva sobre como irá assegurar “o capital de confiança” do Montepio Geral.

A social-democrata referia-se ao tema principal da audição ao ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, sobre a possibilidade de a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa entrar no capital do Montepio Geral. A esse propósito, a deputada interpelou Vieira da Silva sobre o destino que será dado a parte das receitas da Santa Casa, se essas verbas serão afetadas à economia social ou se serão aplicadas na instituição bancária.