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O vice-presidente do PSD Marco António Costa acusou hoje o secretário-geral do PS de “estar zangado com as boas notícias” sobre o emprego e de utilizar uma linguagem “própria de partidos extremistas” quando acusou o primeiro-ministro de enganar os portugueses.
“O doutor António Costa tem persistido numa linguagem inapropriada e desadequada para alguém que quer ser candidato a primeiro-ministro”, afirmou à Lusa Marco António Costa, considerando que a linguagem do líder do PS “é própria de partidos extremistas e não de partidos de responsabilidade e do arco da governação”.
No sábado António Costa acusou o Governo de ter feito a maior destruição de postos de trabalho desde há muito tempo, considerando "muito grave" que o primeiro-ministro desconheça ou queira enganar os portugueses sobre o desemprego.
O vice-presidente do PSD disse que “era bom que o senhor António Costa não estivesse chateado com as boas notícias para os portugueses e abandonasse uma linguagem de uma agressividade inusitada e que é imprópria para alguém que quer ser candidato a primeiro-ministro”.
Marco António Costa acusou o líder dos socialistas de tentar “escamotear a realidade ao tentar desmentir os números do Instituto Nacional de Estatística que comprovam que o emprego em Portugal cresceu 175.000 postos de trabalho nos últimos meses”, recuperação essa do emprego, que, acrescentou, “é comprovada ainda recentemente pelo aumento da produção industrial, que cresceu o dobro do que na zona euro”.
“O doutor António Costa está zangado com as boas notícias que o país tem tido, porque isso não ajuda a campanha política do PS, mas a realidade é o que é e ele não a pode mudar”, declarou, considerando “inapropriado chamar mentiroso ao primeiro-ministro”.