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O PSD apresentou um projeto de resolução que recomenda ao Governo que garanta a presença obrigatória de nutricionistas ou dietistas nas instituições do setor social e solidário e que prestam cuidados a idosos. Assim, será possível garantir a adequabilidade alimentar e nutricional, bem como a segurança e qualidade alimentar das pessoas com 65 ou mais anos.
De acordo com a social-democrata Susana Lamas, “a elevada percentagem de desnutrição ou risco da mesma nos idosos que vivem em lares é uma realidade que preocupa o PSD. Aos lares, chegam idosos com cada vez mais idade e estudos recentes demonstram que a prevalência da malnutrição aumenta com a idade. O aumento da esperança de vida tem que estar associado a bem-estar e qualidade”.
Para o PSD, é urgente dar resposta à preocupação crescente das instituições com os fatores promocionais de bem-estar dos idosos, incluindo a saúde, estado nutricional e a atividade física.
As instituições que prestam cuidados a idosos devem assim ter a presença obrigatória de nutricionistas/dietistas, a tempo inteiro ou parcial, de acordo com o número de idosos, e que os valores dos acordos de cooperação celebrados e a celebrar entre o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e as entidades do Setor Social e Solidário sejam majorados por forma a refletir o aumento de custos com a contratação de nutricionistas/dietistas.
O PSD recomenda ainda que, sempre que possível, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e o Ministério da Saúde estabeleçam protocolos de cooperação para eventual disponibilização de apoio técnico de nutricionistas/dietistas pertencentes aos quadros do Ministério da Saúde às instituições do Setor Social e Solidário que prestam cuidados a idosos.
“Faz todo o sentido que as instituições do Setor Social e Solidário tenham um nutricionista/dietista que faça um diagnóstico precoce e uma intervenção nutricional dirigida às necessidades de cada idoso, contribuindo desta forma para garantir o seu bem-estar e qualidade de vida”, afirma Susana Lamas.
Atualmente, Portugal é o quinto país da União Europeia com maior índice de envelhecimento. Em 2015, em Portugal, 20,7% da população residente, ou seja mais de 2,1 milhões de pessoas, tinha mais de 65 anos.
