Pedrógão Grande: PSD questiona Ministério da Saúde sobre apoio psicológico no local

26 de junho de 2017
PSD

Esta segunda-feira, 26 de junho, o PSD questionou o Ministério da Saúde sobre o apoio psicológico às populações afetadas pelos incêndios da semana passada na região centro, questionando se houve psicólogos retirados do local e se está previsto algum reforço.

“Tem sido manifesta a insuficiência de recursos humanos no apoio psicológico às populações" sustenta o PSD. E que Importa esclarecer "com que apoios psicológicos podem contar as pessoas atingidas",para que estas "possam beneficiar da proteção à saúde a que têm direito", e para que "os cidadãos, em geral, recuperem a confiança no Estado que tão clamorosamente falhou no seu dever de defender vidas humanas".

Na pergunta dirigida ao Governo, os deputados do PSD questionam "qual o número de psicólogos que o Ministério da Saúde deslocou para junto das populações afetadas pelos incêndios ocorridos nos municípios de Pedrógão Grande, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos e Góis", e se houve "em algum momento, a retirada de psicólogos por parte de algum organismo público".

"Está previsto algum reforço dos profissionais referidos na pergunta anterior? Se sim, de quantos profissionais e para quando? Quantas equipas de apoio psicológico domiciliário prestarão, e a partir de que data, atendimento às pessoas afetadas pelos incêndios ocorridos nos municípios de Pedrógão Grande, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos e Góis, e com que frequência e regularidade?", questionam ainda os deputados do PSD.

Os social-democratas mencionam que o diretor-geral de Saúde afirmou "que o Serviço Nacional de Saúde tem capacidade de resposta a esta população" e que o ministro da Saúde também assegurou que "vai haver apoio domiciliário, apoio de saúde pública, apoio de cuidados de saúde primários".

"Não podendo estas declarações modificar o passado, devem as mesmas representar, ao menos, um firme e inquestionável compromisso para o futuro", consideram.

Estas questões foram dirigidas ao Ministério da Saúde por oito deputados da bancada social-democrata, num texto que tem como primeiro subscritor o vice-presidente do PSD, Marco António Costa.