«Nós fomos os primeiros a apresentar um programa e um projeto para Portugal»

27 de maio de 2015
PSD

PSD e CDS-PP prometeram hoje fazer uma campanha para as legislativas de "poupança e pela positiva", avançando que estimam gastar cerca de 2,8 milhões de euros, menos 40% face ao que conjuntamente gastaram em 2011.

O porta-voz do PSD, Marco António Costa, falando numa conferência imprensa conjunta com o vice-presidente do CDS-PP Pedro Mota Soares, adiantou que a coligação PSD/CDS-PP estima uma poupança de cerca 1,8 milhões de euros face às legislativas de 2011, em que gastaram aproximadamente 4,6 milhões de euros.

De acordo com Mota Soares, será uma "campanha poupada e pela positiva".

Os dirigentes falavam na sede do CDS-PP, em Lisboa, à margem de uma reunião entre dirigentes distritais e diretores de campanha de ambos os partidos.

A coligação PSD/CDS-PP tenciona apresentar "brevemente" as bases programáticas com que se apresentará às legislativas, e o programa eleitoral "mais no final do mês de junho", afirmou hoje o porta-voz dos sociais-democratas, Marco António Costa.

"Nós tencionamos apresentar brevemente as bases programáticas, estão a ser trabalhadas com toda a serenidade, e o programa definitivo mais no final do mês de junho, depois de um trabalho de debate com a sociedade portuguesa", declarou Marco António Costa, numa conferência de imprensa conjunta com o vice-presidente do CDS-PP Pedro Mota Soares, na sede nacional dos centristas, em Lisboa.

O porta-voz e vice-presidente do PSD contestou que a coligação entre sociais-democratas e centristas esteja atrasada em relação a outras forças políticas no que respeita à apresentação das suas linhas programáticas, e sustentou, pelo contrário, que foram "os primeiros a apresentar um programa e um projeto": o Programa de Estabilidade que o Governo submeteu a Bruxelas.

"Nós fomos os primeiros a apresentar um programa e um projeto. O Programa de Estabilidade que foi apresentado pelo Governo não é um documento que seja órfão. É um documento que mereceu a vinculação dos dois partidos da maioria, a vinculação total a esse documento. E, portanto, nós fomos os primeiros, com clareza e transparência, a apresentar aquilo que considerávamos que eram as linhas mestras de um programa futuro e que mais do que o aprovar no Governo e discutir na Assembleia da República fizemos questão, os dois partidos, de publicamente o vincularmos a ele e enviarmos para Bruxelas", disse.