«Nós cumprimos com aquilo que era essencial para o País»

7 de julho de 2015
PSD

Podemos dizer aos Portugueses que cumprimos com aquilo que era essencial para o País: fechar programa de assistência económica e financeira, contra muitas probabilidades”, frisou Pedro Passos Coelho, explicando que só assim foi possível recuperar a confiança dos mercados.

Num “país com adversidades pela frente”, prosseguiu o chefe do Executivo, “vencemos a desconfiança e a descrença nas nossas capacidades”, pelo que “conseguimos agora andar pelo nosso próprio pé sem outros auxílios”.

O líder do PSD destacou também, no seu discurso, a subida do emprego, a competitividade da economia, as melhorias na produtividade e o equilíbrio nas contas externas conquistados nos últimos quatro anos.

Há uma economia global que está ao nosso alcance. (…) Somos um país com bons empresários, boas empresas e bons trabalhadores”, congratulou-se o primeiro-ministro, que não dá a sua tarefa por concluída, prometendo estar focado em “libertar o país da ditadura financeira”.

Sabemos quanto custou a Portugal e aos portugueses todo este processo de mudança”, rematou, admitindo que a realização de reformas estruturais é um “processo contínuo” e que, para “vivemos sustentadamente, temos de sair da nossa zona de conforto”.

O presidente do PSD afirmou que pretende levar ao debate do "Estado da Nação" desta quarta-feira uma mensagem de confiança na zona euro e na economia portuguesa.

Passos Coelho considerou que muitos debates no parlamento parecem "uma espécie de 'déjà vu'", com a "cristalização de muitas opiniões e de muitos argumentos".

"Pode ser que amanhã [quarta-feira] seja diferente, e que possamos falar da confiança que hoje temos quando olhamos para a zona euro, da confiança que temos quando olhamos para o nosso país, que é como quem diz, quando olhamos para as nossas empresas, para as nossas instituições, para a nossa economia, para os portugueses. E é com essa confiança que nós vamos construir o futuro todos os dias".