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“Alguns episódios relativamente ao comportamento de algumas pessoas dentro da máquina fiscal não se podem fazer confundir com aquilo que é a máquina tributária no seu todo: tem excelentes profissionais, pessoas altamente competentes que merecem o maior respeito. A esmagadora maioria que tem esse comportamento de profissionalismo é prejudicada pelas atitudes de alguns – poucos – funcionários que têm esta mórbida curiosidade de conhecer”, afirmou o dirigente social-democrata.
Marco António Costa reforçou que a confiança dos contribuintes portugueses na máquina fiscal “deve manter-se intacta” e que não restam dúvidas que a “Lista VIP” se tratou de uma ação unicamente desenvolvida dentro da Autoridade Tributária:
“Nós hoje não temos dúvidas em afirmar, por aquilo que nós ouvimos e por aquilo que é público, que isto foi uma ação desenvolvida exclusivamente dentro da Autoridade Tributária, por responsáveis dentro da Autoridade Tributária e que o Secretário de Estado nem nenhum membro do Governo foi avisado ou tinha conhecimento da circunstância”.
Sobre o envolvimento do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais neste caso, Marco António Costa não tem dúvidas:
“O Secretário de Estado Paulo Núncio está completamente isento de qualquer responsabilidade e seria completamente incorreto fazer essa atribuição de responsabilidades, daquilo que conhecemos e daquilo que é a opinião pública. Não tenho a mínima dúvida em poder confiar na palavra que ele deu sobre esta matéria”, assegurou.