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O Presidente do PSD defendeu hoje que a proposta de Orçamento do Estado para 2023 apresentada pelo Partido Socialista é “um plano de intenções, um conjunto de powerpoints”.
No encerramento das jornadas parlamentares social-democratas, Luís Montenegro ressalvou que o documento não tem credibilidade, nem se perspetiva que venha a ser executado, tal como aconteceu nos últimos sete anos. “É folclore político, não se vai executar, o que é prometido agora, vai ser prometido outra vez no próximo ano, na próxima proposta de Orçamento do Estado”, disse.
Referindo-se à expressão utilizada recentemente pelo Secretário-geral do PS, António Costa, sobre estarmos perante uma corrida de estafetas, o Presidente do PSD afirmou que o Partido Socialista “nunca consegue passar um testemunho em melhores condições do que recebeu antes”. Enumerando o caso de António Guterres, cujo testemunho foi o “pântano”, e o testemunho de José Sócrates, a bancarrota, Luís Montenegro disse que no caso de António Costa, este vai pela terceira vez receber um testemunho, “vai-se atrapalhar e vamos ter de apanhar o testemunho e reiniciar a corrida”.
Ao longo do discurso, o Presidente do PSD enumerou ainda os motivos pelos quais Portugal está numa rota de empobrecimento e reiterou o compromisso do PSD em fazer uma oposição verdadeiramente fiscalizadora, ao mesmo tempo que traça o caminho de alternativa ao falhanço das políticas socialistas.