Grécia: Marco António Costa em Conferência de Imprensa

5 de julho de 2015
PSD

«Após cinco meses de intenso diálogo entre as Instituições Europeias o FMI e o governo Grego, o mesmo desembocou num impasse negociar.

Esse tempo de negociação culminou numa posição inconciliável entre a Grécia as Instituições Europeias e os restantes estados membros da zona Euro.

Estes cinco meses de diálogo e negociação sem sucesso agravaram a situação social e financeira da sociedade Grega.

Entendeu o governo grego convocar um referendo, que hoje confirma a rejeição de uma maioria dos gregos relativamente à proposta final apresentada pelas instituições europeias e pelos restantes estados da moeda única.

Com o resultado deste referendo a realidade torna-se mais simples, o referendo coloca agora nas mãos do governo grego, a capacidade e o dever de apresentar uma solução para o impasse a que se chegou.

Tal solução necessariamente deverá procurar compaginar as legítimas aspirações dos gregos com o respeito pelas regras que conformam o funcionamento do Projecto da União Monetária.

Não é tempo de exaltações!

Não é tempo para precipitações!

É antes tempo para um diálogo com realismo.

A verdade é que hoje a situação da Grécia continua a ser de emergência financeira e social, o que obriga a uma acção de construção de soluções responsáveis e realistas.

O PSD, contrariamente a outros, não navega ao sabor dos ventos, mas mantém inabalável o seu compromisso com o projecto europeu e o seu aprofundamento»

Lisboa, 5 de julho de 2015