Ganhar em outubro

26 de maio de 2017
PSD

A cada entrevista ou a cada intervenção pública, há uma pergunta sacramental: “não acha que foi ambicioso demais o PSD colocar a fasquia das autárquicas na recuperação da liderança das Associações de Municípios e de Freguesias?” Respondo: “Não, não acho. Ambicioso? Difícil? Muito. Possível? Absolutamente.” Isto não é wishfull thinking da minha parte. É uma convicção realista e ainda mais reforçada por tudo o que fizemos no último ano, por tudo o que eu vi de entusiamos e mobilização do partido, de norte a sul do país. 

Tivemos o processo mais sério, transparente e abrangente. Pela primeira vez, foi a coordenadora autárquica a correr o país para reunir com os órgãos distritais e concelhios. Respeitámos as regras e estratégias internas. Pedimos a todos para discutir os projetos (primeiro), as equipas (depois) e só no fim os candidatos. E, quanto aos candidatos, recuperámos para o PSD a tradição de contar com as cidadãs e os cidadãos bons da terra nos 308 concelhos do país.

Em tudo isto fazemos a diferença para os nossos adversários. Mas onde a diferença é mais profunda é no projeto autárquico social-democrata de enorme abrangência que estamos a liderar. Queremos preparar o municipalismo para os choques do nosso tempo e do tempo que há de vir.

O impacto da automação no mercado de trabalho e nas relações sociais; a forma como a tecnologia muda os nossos hábitos de consumo, de mobilidade ou de relação com os serviços públicos como a saúde ou a educação; a crise na representação democrática; as migrações, a segurança e as alterações climáticas. Todas estas questões estão a mudar profundamente o nosso tempo. E as autarquias são laboratórios onde podem ser ensaiadas políticas públicas de vanguarda que deem respostas a estes desafios que não são da Câmara A ou da Freguesia Z, são de todos de Norte a Sul.

 


Programa do PSD "coloca as pessoas e as famílias no centro das políticas"


 

Nesse sentido, o nosso programa chapéu para os 308 municípios é reformista porque aponta zonas de crescimento potencial - na economia da cidade, na economia do mar ou do empreendedorismo; é sustentável porque defende a autarquia moderna e ágil sinalizando a prioridade à mobilidade, à ‘cidade inteligente’ e ao ambiente; é liberal porque faz a defesa da iniciativa individual, da democracia e das instituições; é personalista e solidário porque coloca as pessoas e as famílias no centro das políticas.   

Todo este trabalho, sério e credível, está a ser reconhecido pelos cidadãos. Até outubro, quantos mais conhecerem as nossas propostas, maior será a vitória do PSD. 

 

Carlos Carreiras

Coordenador Autárquico Nacional