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O Governo não responde: a quebra de sigilo, no exame de Português, implica a sua anulação? PSD considera a fuga de informação uma “enorme gravidade”.
O PSD questiona o Ministério da Educação, através de pergunta parlamentar, sobre os “fortes indícios de ter havido graves quebras do dever de sigilo” na época de exames de 2016/17. Segundo explicam os deputados do PSD, “um universo desconhecido de alunos” teve acesso, “dias antes da realização da prova” de Português, a “parte significativa de itens e tópicos do exame”.
Ao que se conhece, alguns alunos sabiam previamente o conteúdo da prova, através de uma partilha nas redes sociais. “A gravidade da denúncia que se distingue claramente das mensagens especulativas sobre o conteúdo dos exames, a existência de uma gravação das trocas de informações entre os alunos que foi transcrita e disponibilizada na comunicação social fez com que o Instituto de Avaliação Educativa (IAVE) tenha solicitado, e bem, uma averiguação e investigação junto do Ministério Publico e a Inspeção Geral de Educação e Ciência”, afirmam os social-democratas.
Para o PSD, a situação verificada é de “enorme gravidade”, razão pela qual “tem de ser exaustivamente e rigorosamente investigada, pelo Ministério Público e pela IGEF, e clarificadas com celeridade, pelo IAVE e pelo Ministério, para tranquilizar os muitos milhares de alunos e famílias afetadas”.
PSD pergunta sobre exame nacional de Português
- “O Ministério tem conhecimento da possibilidade do exame de português poder vir a ser anulado? “
- “Tem garantias do IAVE que está preparado para a eventualidade de ser necessária a realização de novo momento de avaliação para os mais de 74 mil alunos?”
- “Que garantias pode o IAVE dar de absoluto sigilo sobre as remanescentes 2 provas das 3 preparadas ao longo do ano?”
