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O PSD reiterou hoje, após audiência com o Presidente da República, a sua posição sobre o combate à Covid-19 que assola Portugal e o mundo, tendo afirmado que as matérias relativas à pandemia “não permitem disputas políticas ou partidárias”.
“Temos procurado, desde o princípio, corresponder àquilo que, numa leitura do interesse nacional, nos pareça adequado”, referiu Nuno Morais Sarmento, Vice-Presidnete do PSD, que anunciou ainda que o partido “não se opõe” ao prolongamento do Estado de Emergência.
Sobre as medidas que venham a ser tomadas pelo Governo, Nuno Morais Sarmento, que esteve acompanhado na audiência por Rui Rio (por videoconferência) e Adão Silva, alertou para a necessidade de o governo explicar muito bem aos portugueses as suas decisões. “Se criarmos excessivas diferenciações ou classificações, parece-me evidente o risco de os portugueses acabarem mais confundidos. Chamamos a atenção para a necessidade de uma comunicação coerente, clara e que deixe os portugueses com segurança e não com duvidas”, disse.
O Vice-presidente social-democrata terminou a sua intervenção pedindo igualdade de tratamento, afirmando que “as decisões que venham a ser tomadas têm de ser iguais para todos. O PSD não entende que fechem supermercados e restaurantes, que se obriguem as famílias portuguesas a estar em casa, e que depois se realizem congressos partidários”.
Nuno Morais Sarmento lembrou ainda que o PSD-Madeira tomou a decisão de adiar o congresso marcado para os dias 21 e 22 deste mês para nova data a determinar. “Queremos deixar bem clara a nossa total discordância quanto à existência de medidas para todos os portugueses e exceções para alguns deles", rematou.